Subsídios para a gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus / Antonia Lucia Fernandes Barroso.

Por: Barroso, Antonia Lucia FernandesColaborador(es):Mesquita, Rita de Cassia Guimaraes [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n], 2012Notas: xiii, 89 f. : il. colorAssunto(s): Áreas protegidas | Unidades de conservação | Jardim Botânico Adolpho DuckeClassificação Decimal de Dewey: 333.72 Nota de dissertação: Dissertação (Mestrado) --- INPA, Manaus, 2012. Sumário: O estudo se propôs a apresentar subsídios que irão nortear a gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus, baseado na percepção, nas demandas e expectativas através de um levantamento de informações junto aos diferentes atores que se relacionam com o Jardim, buscando assegurar o alcance efetivo dos seus objetivos, bem como seu fortalecimento institucional, ponderando suas características peculiares e importância no contexto amazônico, considerando ainda, as mudanças de gestão com a incorporação de uma nova instituição colaboradora. A pergunta central deste estudo é como o Jardim Botânico deverá ser administrado para atender às expectativas e demandas de seus usuários. Isso deve ainda levar a uma reflexão: será que sua gestão está atendendo estas demandas e expectativas? Para isso foram estabelecidos três objetivos principais, que deverão auxiliar no estabelecimento de uma gestão mais adequada ao Jardim Botânico de Manaus. O primeiro objetivo envolve a realização de um mapeamento das relações institucionais e sociais estabelecidas e mantidas pelo Jardim Botânico de Manaus desde sua criação. O segundo busca identificar as percepções, demandas/expectativas, organizadas por grupo de interesse, dos agentes que se relacionam com o Jardim Botânico de Manaus. O terceiro, identificar quais Instrumentos de Gestão outros Jardins Botânicos Brasileiros e outras áreas protegidas de Manaus estão utilizando, bem como suas principais atividades e programas de gestão. A Criação do Jardim Botânico de Manaus teve como objetivo inicial de (acho melhor tirar) buscar alternativas para conter o avanço da ocupação desordenada e proteger as florestas da Reserva Ducke, através da educação da população e conservação da flora. Atualmente, seus visitantes têm estabelecido relações mais permanentes, retornando seguidas vezes, e incentivando conhecidos a também visitar, utilizando o espaço como ponto de lazer. Além de oferecer aos turistas uma visão do que é a típica floresta de terra firme amazônica, o Jardim tem se mostrado o local ideal para que as escolas levem aos jovens o conhecimento sobre a flora e a fauna da região através do contato direto com a natureza. A maioria dos visitantes do Jardim são crianças e jovens de instituições de ensino públicas e particulares, e seu papel junto às escolas é proporcionar contato direto com a realidade ambiental, além de conscientizar os alunos da importância da preservação do meio ambiente e instigá-los a um interesse pelo conhecimento na conservação dos recursos naturais. Desde sua criação, a gestão é feita através de um modelo de cogestão, ou gestão participativa, envolvendo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA e a Prefeitura Municipal de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMMAS, e mais recentemente foi inserido na gestão um terceiro parceiro, o Museu da Amazônia - MUSA. Cada jardim botânico é único e têm propósitos e estrutura organizacional diferentes variando seu perfil de trabalho. A maioria é administrada por uma instituição pública ou privada, ou mesmo de capital misto, contudo, independente de sua forma de administração, para atingir seus objetivos, os jardins botânicos precisam estar amparados em instrumentos de gestão que orientem as ações a serem implementadas, e traduzam as expectativas e necessidades de seus visitantes em programas e projetos. Atualmente, o documento que norteia a gestão do Jardim Botânico de Manaus é o seu regimento interno, no qual está estabelecido a sua missão, seus objetivos e estrutura de gestão, sendo este um primeiro norte que instrui somente como deve ser a gestão, contudo ainda falta um instrumento que contemple um planejamento de futuro. Um planejamento estratégico bem feito pode evitar a descontinuidade de ações devido a mudanças políticas ou rotatividade de equipe técnica. Além disso, ajuda os colaboradores a incorporarem o planejamento e metas, além de criar uma visão de futuro de longo prazo, que seja bem difundida e incorporada entre as instituições gestoras e seus colaboradores, para que todos tenham a mesma visão de onde se quer chegar.
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Dissertação T 333.72 B277s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 13-0255

Dissertação (Mestrado) --- INPA, Manaus, 2012.

O estudo se propôs a apresentar subsídios que irão nortear a gestão do Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus, baseado na percepção, nas demandas e expectativas através de um levantamento de informações junto aos diferentes atores que se relacionam com o Jardim, buscando assegurar o alcance efetivo dos seus objetivos, bem como seu fortalecimento institucional, ponderando suas características peculiares e importância no contexto amazônico, considerando ainda, as mudanças de gestão com a incorporação de uma nova instituição colaboradora. A pergunta central deste estudo é como o Jardim Botânico deverá ser administrado para atender às expectativas e demandas de seus usuários. Isso deve ainda levar a uma reflexão: será que sua gestão está atendendo estas demandas e expectativas? Para isso foram estabelecidos três objetivos principais, que deverão auxiliar no estabelecimento de uma gestão mais adequada ao Jardim Botânico de Manaus. O primeiro objetivo envolve a realização de um mapeamento das relações institucionais e sociais estabelecidas e mantidas pelo Jardim Botânico de Manaus desde sua criação. O segundo busca identificar as percepções, demandas/expectativas, organizadas por grupo de interesse, dos agentes que se relacionam com o Jardim Botânico de Manaus. O terceiro, identificar quais Instrumentos de Gestão outros Jardins Botânicos Brasileiros e outras áreas protegidas de Manaus estão utilizando, bem como suas principais atividades e programas de gestão. A Criação do Jardim Botânico de Manaus teve como objetivo inicial de (acho melhor tirar) buscar alternativas para conter o avanço da ocupação desordenada e proteger as florestas da Reserva Ducke, através da educação da população e conservação da flora. Atualmente, seus visitantes têm estabelecido relações mais permanentes, retornando seguidas vezes, e incentivando conhecidos a também visitar, utilizando o espaço como ponto de lazer. Além de oferecer aos turistas uma visão do que é a típica floresta de terra firme amazônica, o Jardim tem se mostrado o local ideal para que as escolas levem aos jovens o conhecimento sobre a flora e a fauna da região através do contato direto com a natureza. A maioria dos visitantes do Jardim são crianças e jovens de instituições de ensino públicas e particulares, e seu papel junto às escolas é proporcionar contato direto com a realidade ambiental, além de conscientizar os alunos da importância da preservação do meio ambiente e instigá-los a um interesse pelo conhecimento na conservação dos recursos naturais. Desde sua criação, a gestão é feita através de um modelo de cogestão, ou gestão participativa, envolvendo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA e a Prefeitura Municipal de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMMAS, e mais recentemente foi inserido na gestão um terceiro parceiro, o Museu da Amazônia - MUSA. Cada jardim botânico é único e têm propósitos e estrutura organizacional diferentes variando seu perfil de trabalho. A maioria é administrada por uma instituição pública ou privada, ou mesmo de capital misto, contudo, independente de sua forma de administração, para atingir seus objetivos, os jardins botânicos precisam estar amparados em instrumentos de gestão que orientem as ações a serem implementadas, e traduzam as expectativas e necessidades de seus visitantes em programas e projetos. Atualmente, o documento que norteia a gestão do Jardim Botânico de Manaus é o seu regimento interno, no qual está estabelecido a sua missão, seus objetivos e estrutura de gestão, sendo este um primeiro norte que instrui somente como deve ser a gestão, contudo ainda falta um instrumento que contemple um planejamento de futuro. Um planejamento estratégico bem feito pode evitar a descontinuidade de ações devido a mudanças políticas ou rotatividade de equipe técnica. Além disso, ajuda os colaboradores a incorporarem o planejamento e metas, além de criar uma visão de futuro de longo prazo, que seja bem difundida e incorporada entre as instituições gestoras e seus colaboradores, para que todos tenham a mesma visão de onde se quer chegar.

Orientador : Mesquita, Rita de Cassia Guimaraes.

Área de concentração : Conservação e Uso de Recursos Naturais.

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