Avaliação do grau de maturidade de gestão das unidades de conservação de proteção integral estaduais do Tocantins / Warley Carlos Rodrigues.
Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2012Notas: xi, 111 f. : il. colorAssunto(s): Gestão ambiental -- Avaliação | Áreas protegidas -- Tocantins | Unidades de conservaçãoClassificação Decimal de Dewey: 333.716 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado) -- INPA, Manaus, 2012 Sumário: As áreas protegidas são zonas bem delimitadas, que pretendem salvaguardar a natureza e proteger as paisagens e áreas com especial interesse do ponto de vista ecológico, cientifico recreativo, turístico e cultural. São, por isso, geridas de modo a que estes valores se mantenham o mais intactos possível. Como qualquer organização interessada em melhorar o desempenho ambiental das suas atividades, produtos e serviços, as unidades de conservação tem, também ao seu dispor, referenciais normativos de suporte a uma abordagem sistêmica e voluntaria dos seus aspectos ambientais. Entre os referenciais normativos, enquanto instrumentos de aplicação voluntária encontram-seo MEG ? Modelo de Excelência em Gestão que direciona as unidades de conservação ao estado da arte da gestão. O Modelo brasileiro é preconizado pela Fundação Nacional da Qualidade e, desde 1992 avalia organizações nacionais para que em seu último nível sejam consideradas como de Classe Mundial. O modelo tem como característica intrínseca a sua adaptação para qualquer porte e tipo de organização, além de avaliar as organizações como um sistema orgânico, adaptável, integrado e que interage com o ambiente externo. Após uma revisão do estado da arte existente, procedeu-se a aplicação de um diagnóstico baseado no MEG e um questionário dedescrição de praticas de gestão a 4 (quatro) Unidades de Proteção Integral do Tocantins. Pretende-se investigar neste trabalho, a maturidade de gestão dessas unidades, descrever seu cenário de gestão atual, verificar oportunidades de melhorias gerenciais com base em práticas de gestão adotadas nas UCs. Neste sentido, pretende-se retirar ensinamentos para a elaboração de diretrizes, que potencializa a aplicação do MEG, em mais unidades de conservação. As análises das informações coletadas indicaram que as unidades de conservação estudadas apresentaram muitas oportunidades de melhorias a serem enfrentadas. Apesar de se verificar a obtenção de benefícios, é possível que os principais fatores que influenciaram nas unidades podem ser atribuídos à má aplicação dos recursos humanos, materiais, financeiros e técnicos existentes; e à cultura organizacional vigente. Das áreas estudadas, uma apresentou nível de maturidade avançado, e 3 nível de maturidade preliminar. O baixo desempenho pode estar relacionado com a cultura gerencial, de não considerar as unidades como organizações dependentes de processos complexos de relações tanto internas como externas.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 333.716 R696a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 14-0326 |
Dissertação (mestrado) -- INPA, Manaus, 2012
As áreas protegidas são zonas bem delimitadas, que pretendem salvaguardar a natureza e proteger as paisagens e áreas com especial interesse do ponto de vista ecológico, cientifico recreativo, turístico e cultural. São, por isso, geridas de modo a que estes valores se mantenham o mais intactos possível. Como qualquer organização interessada em melhorar o desempenho ambiental das suas atividades, produtos e serviços, as unidades de conservação tem, também ao seu dispor, referenciais normativos de suporte a uma abordagem sistêmica e voluntaria dos seus aspectos ambientais. Entre os referenciais normativos, enquanto instrumentos de aplicação voluntária encontram-seo MEG ? Modelo de Excelência em Gestão que direciona as unidades de conservação ao estado da arte da gestão. O Modelo brasileiro é preconizado pela Fundação Nacional da Qualidade e, desde 1992 avalia organizações nacionais para que em seu último nível sejam consideradas como de Classe Mundial. O modelo tem como característica intrínseca a sua adaptação para qualquer porte e tipo de organização, além de avaliar as organizações como um sistema orgânico, adaptável, integrado e que interage com o ambiente externo. Após uma revisão do estado da arte existente, procedeu-se a aplicação de um diagnóstico baseado no MEG e um questionário dedescrição de praticas de gestão a 4 (quatro) Unidades de Proteção Integral do Tocantins. Pretende-se investigar neste trabalho, a maturidade de gestão dessas unidades, descrever seu cenário de gestão atual, verificar oportunidades de melhorias gerenciais com base em práticas de gestão adotadas nas UCs. Neste sentido, pretende-se retirar ensinamentos para a elaboração de diretrizes, que potencializa a aplicação do MEG, em mais unidades de conservação. As análises das informações coletadas indicaram que as unidades de conservação estudadas apresentaram muitas oportunidades de melhorias a serem enfrentadas. Apesar de se verificar a obtenção de benefícios, é possível que os principais fatores que influenciaram nas unidades podem ser atribuídos à má aplicação dos recursos humanos, materiais, financeiros e técnicos existentes; e à cultura organizacional vigente. Das áreas estudadas, uma apresentou nível de maturidade avançado, e 3 nível de maturidade preliminar. O baixo desempenho pode estar relacionado com a cultura gerencial, de não considerar as unidades como organizações dependentes de processos complexos de relações tanto internas como externas.
Orientador: Araújo, Marcos Antônio Reis
Co-orientador: Mesquita, Rita de Cássia
Co-orientador: Oliveira, Gino Machado de
Área de concentração: Conservação e Uso de Recursos Naturais
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