Análise de tempos de amostragem para cálculos de fluxos em sistemas de covariância de vórtices turbulentos, para floresta de transição do sudoeste da Amazônia / João Ferreira Filho.

Por: Ferreira Filho, JoãoColaborador(es):Priante Filho, Nicolau [Orientador]Detalhes da publicação: Cuiabá 2004Notas: 48 fAssunto(s): Movimento turbulento | Ventos (Meteorologia)Classificação Decimal de Dewey: 551.5 Nota de dissertação: Dissertação (Mestre)- Universidade Federal de Mato Grosso, 2004 Sumário: As emissões de CO2 feitas por ecossistemas naturais de transição, principalmente as áreas de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, têm despertado o interesse de pesquisadores, que procuram entender a interação entre a biosfera e a atmosfera na Amazônia e a influência desta sobre o clima regional ou global. As emissões de CO2 são um dos aspectos estudados pelo Programa Experimentos em Grande Escala na Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). O sistema de covariância de vórtices turbulentos (eddy covariance) é o mais utilizado para a medição dos fluxos turbulentos de CO2 e energia no sítios experimentais do LBA. A partir dessas medidas estes fluxos são processados utilizando médias móveis com diferentes tempos de amostragem. Estudos sugerem que para minimizar erros na estimativa dos fluxos turbulentos é necessário usar constantes de tempo mais longas. Este trabalho realizado durante o segundo semestre de 2002 foi conduzido com a finalidade de verificar se existem diferenças significativas entre os fluxos de CO2 e energia, quando estes são processados com amostragem de tempo de 200 e 800 segundos. Sensores do "eddy covariance" foram instalados em uma torre de 40m, construída em uma área de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado mato-grossense, localizada a 50 NE km da cidade de Sinop-MT. Para a comparação entre os fluxos de CO2 e energia processados com médias móveis de 200 a 800 segundos foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas com margem de significância de 5%. Os resultados obtidos indicaram que, durante a estação seca, os fluxos de CO2 e energia, processados com médias móveis de 800 segundos foram significativamente diferentes dos fluxos de CO2 e energia, processados com médias móveis de 200 segundos. Já para a transição da estação seca para úmida e estação úmida, os fluxos foram considerados significativamente iguais.
Tags desta biblioteca: Sem tags desta biblioteca para este título. Faça o login para adicionar tags.
    Avaliação média: 0.0 (0 votos)

Dissertação (Mestre)- Universidade Federal de Mato Grosso, 2004

As emissões de CO2 feitas por ecossistemas naturais de transição, principalmente as áreas de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, têm despertado o interesse de pesquisadores, que procuram entender a interação entre a biosfera e a atmosfera na Amazônia e a influência desta sobre o clima regional ou global. As emissões de CO2 são um dos aspectos estudados pelo Programa Experimentos em Grande Escala na Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). O sistema de covariância de vórtices turbulentos (eddy covariance) é o mais utilizado para a medição dos fluxos turbulentos de CO2 e energia no sítios experimentais do LBA. A partir dessas medidas estes fluxos são processados utilizando médias móveis com diferentes tempos de amostragem. Estudos sugerem que para minimizar erros na estimativa dos fluxos turbulentos é necessário usar constantes de tempo mais longas. Este trabalho realizado durante o segundo semestre de 2002 foi conduzido com a finalidade de verificar se existem diferenças significativas entre os fluxos de CO2 e energia, quando estes são processados com amostragem de tempo de 200 e 800 segundos. Sensores do "eddy covariance" foram instalados em uma torre de 40m, construída em uma área de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado mato-grossense, localizada a 50 NE km da cidade de Sinop-MT. Para a comparação entre os fluxos de CO2 e energia processados com médias móveis de 200 a 800 segundos foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas com margem de significância de 5%. Os resultados obtidos indicaram que, durante a estação seca, os fluxos de CO2 e energia, processados com médias móveis de 800 segundos foram significativamente diferentes dos fluxos de CO2 e energia, processados com médias móveis de 200 segundos. Já para a transição da estação seca para úmida e estação úmida, os fluxos foram considerados significativamente iguais.

Não há comentários sobre este título.

para postar um comentário.

Clique em uma imagem para visualizá-la no visualizador de imagem

Powered by Koha