Qualidade e digestibilidade do detrito consumido por Liposarcus pardalis (Pisces: Locaricariidae) e Prochilodus nigricans (Pisces: Prochilodontidae) na Amazônia Central / Martha Inés Yossa-Perdomo.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1996Notas: 47fAssunto(s): Acari-bodó -- Amazônia -- Alimentação | Curimatã -- Amazônia -- AlimentaçãoClassificação Decimal de Dewey: 597.0929 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996 Sumário: Os peixes detritívoros são conhecidos por comer uma mistura de sedimentos e pequenas partículas de matéria orgânica (MO). A composição e o valor nutritivo da MO consumida por este guilda trófico na Amazônia, ainda não são conhecidas. Neste estudo foram analisadas a qualidade e digestibilidade do detrito ingerido pelo siluriforme Liposarcus pardalis e pelo caraciforme Prochilodus nigricans, duas espécies de peixes abundantes na Amazônia. Os peixes foram capturados em lagos de várzea da Amazônia Central em duas épocas do ano: enchente e vazante. O detrito foi analisado em termos de matéria orgânica disponível (MOD), matéria orgânica refratária (MOR), matéria orgânica total (MOT), proteína, carbono das algas e cinza para determinar seu valor nutritivo. A MOD, a MOR e a cinza foram determinadas por gravimetria. O conteúdo protéico da MOT foi estimada a partir da leitura direta de nitrogênio e o carbono das algas a partir da concentração da clorofila 'a'. Para estimar a digestibilidade foram usados dois traçadores, matéria orgânica refratária e a cinza. Os resultados deste estudo indicaram que apesar de explorarem o mesmo habitat, o detrito consumido pelas duas espécies difere na qualidade. L. pardalis consumiu um detrito com maior quantidade de matéria orgânica e proteína do que P. nigricans. O detrito consumido pelo siluriforme está dentro do padrão observado para outras espécies detritívoras, mas os valores encontrados para P. nigricans, estão entre os mais baixos registrados. A diferença entre as duas espécies parece estar ligada à forma como selecionam o detrito. L.pardalis, foi capaz de digerir 50% da matéria orgânica e 66% da proteína bruta contida no detrito. P. nigricans foi muito menos eficiente, digerindo apenas 10% da matéria orgânica e 35% de proteína bruta.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Dissertação | T 597.0929 Y65q (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 97-0581 | ||
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Dissertação | T 597.0929 Y65q (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-1660 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996
Os peixes detritívoros são conhecidos por comer uma mistura de sedimentos e pequenas partículas de matéria orgânica (MO). A composição e o valor nutritivo da MO consumida por este guilda trófico na Amazônia, ainda não são conhecidas. Neste estudo foram analisadas a qualidade e digestibilidade do detrito ingerido pelo siluriforme Liposarcus pardalis e pelo caraciforme Prochilodus nigricans, duas espécies de peixes abundantes na Amazônia. Os peixes foram capturados em lagos de várzea da Amazônia Central em duas épocas do ano: enchente e vazante. O detrito foi analisado em termos de matéria orgânica disponível (MOD), matéria orgânica refratária (MOR), matéria orgânica total (MOT), proteína, carbono das algas e cinza para determinar seu valor nutritivo. A MOD, a MOR e a cinza foram determinadas por gravimetria. O conteúdo protéico da MOT foi estimada a partir da leitura direta de nitrogênio e o carbono das algas a partir da concentração da clorofila 'a'. Para estimar a digestibilidade foram usados dois traçadores, matéria orgânica refratária e a cinza. Os resultados deste estudo indicaram que apesar de explorarem o mesmo habitat, o detrito consumido pelas duas espécies difere na qualidade. L. pardalis consumiu um detrito com maior quantidade de matéria orgânica e proteína do que P. nigricans. O detrito consumido pelo siluriforme está dentro do padrão observado para outras espécies detritívoras, mas os valores encontrados para P. nigricans, estão entre os mais baixos registrados. A diferença entre as duas espécies parece estar ligada à forma como selecionam o detrito. L.pardalis, foi capaz de digerir 50% da matéria orgânica e 66% da proteína bruta contida no detrito. P. nigricans foi muito menos eficiente, digerindo apenas 10% da matéria orgânica e 35% de proteína bruta.
Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.
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