Estudo citogenético comparativo entre populações de Anopheles darlingi Root e Anopheles nuneztovari Gabaldón (Diptera, Culicidae) do Amazonas e Amapá, Brasil / Míriam Silva Rafael.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1996Notas: 88 f. : ilAssunto(s): Anopheles -- CitogenéticaClassificação Decimal de Dewey: 595.77 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996 Sumário: Foram analisados os cariótipos de Anopheles darlingi, populações de Manaus (AM) e Macapá (AP) e de Anopheles nuneztovari, populações da BR-174, km 204 (Manaus-Boa Vista), Manaus e Macapá. As placas metafásicas de células de gânglios cerebrais foram coradas com Giemsa e a análise mostrou 2n=6, igualmente a outros anofelinos. O complemento cromossômico apresenta um par III de autossomos submetacêntricos e um par II metacêntrico. No par sexual o X é acrocêntrico em A. darlingi, submetacêntrico em A. nuneztovari e o Y é puntiforme em ambas as espécies. Na última espécie, cujo cariótipo é descrito pela primeira vez, o cromossomo X mostrou polimorfismo de tamanho, nas duas populações. Os cromossomos de A. nuneztovari foram maiores do que os de A. darlingi; a placa metafásica das duas espécies mostrou pareamento somático e forte constrição primária. A constrição secundária foi detectada apenas no cromossomo do par II de A. darlingi, população de Manaus e no braço maior do III, população de Macapá. Pela técnica do bandamento C detectou-se variação de marcação dos blocos heterocromáticos dos cromossomos de A. darlingi e A. nuneztovari, o que possibilitou detectar duas formas de X. Esses tipos de cromossomos forneceram informações quanto à viabilidade de fêmeas e machos com os mesmos. A coloração dos cromossomos por nitrato de prata, para localização física de RONs, revelou inespecificidade de marcação; no entanto, a reação foi positiva nos nucléolos das células interfásicas. O padrão de marcação dos blocos heterocromáticos dos cromossomos sexuais e da região centromérica dos autossomos de ambas as espécies mostrou apenas variação intraespecífica. A origem dessa variação não pode ser explicada apenas pelas inversões mas, também, por diferenças acumuladas durante o processo evolutivo.| Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro
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Dissertação | T 595.77 R136e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 97-0184 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996
Foram analisados os cariótipos de Anopheles darlingi, populações de Manaus (AM) e Macapá (AP) e de Anopheles nuneztovari, populações da BR-174, km 204 (Manaus-Boa Vista), Manaus e Macapá. As placas metafásicas de células de gânglios cerebrais foram coradas com Giemsa e a análise mostrou 2n=6, igualmente a outros anofelinos. O complemento cromossômico apresenta um par III de autossomos submetacêntricos e um par II metacêntrico. No par sexual o X é acrocêntrico em A. darlingi, submetacêntrico em A. nuneztovari e o Y é puntiforme em ambas as espécies. Na última espécie, cujo cariótipo é descrito pela primeira vez, o cromossomo X mostrou polimorfismo de tamanho, nas duas populações. Os cromossomos de A. nuneztovari foram maiores do que os de A. darlingi; a placa metafásica das duas espécies mostrou pareamento somático e forte constrição primária. A constrição secundária foi detectada apenas no cromossomo do par II de A. darlingi, população de Manaus e no braço maior do III, população de Macapá. Pela técnica do bandamento C detectou-se variação de marcação dos blocos heterocromáticos dos cromossomos de A. darlingi e A. nuneztovari, o que possibilitou detectar duas formas de X. Esses tipos de cromossomos forneceram informações quanto à viabilidade de fêmeas e machos com os mesmos. A coloração dos cromossomos por nitrato de prata, para localização física de RONs, revelou inespecificidade de marcação; no entanto, a reação foi positiva nos nucléolos das células interfásicas. O padrão de marcação dos blocos heterocromáticos dos cromossomos sexuais e da região centromérica dos autossomos de ambas as espécies mostrou apenas variação intraespecífica. A origem dessa variação não pode ser explicada apenas pelas inversões mas, também, por diferenças acumuladas durante o processo evolutivo.
Área de concentração: Entomologia.
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