Biologia reprodutiva de onze espécies de Myrtaceae em floresta de terra firme na Amazônia Central / Maria Anália Duarte de Souza.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1996Notas: 75 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Myrtaceae -- Amazônia | Myrtaceae -- ReproduçãoClassificação Decimal de Dewey: 583.42 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996 Sumário: Foram estudadas onze espécies de Myrtaceae em floresta tropical úmida na Amazônia Central. Exceto Myrciaria cf. floribunda, as demais espécies floresceram dentro do período de menor pluviosidade, concentrando a frutificação no período mais chuvoso. A estratégia de floração "big-bang" agrupou cinco espécies (Eugenia cf. calva, E. cuspidifolia, E. ramiflora, Myrcia paivae e Myrciaria cf. floribunda) e "pulsed-bang" também cinco (Calyptrathes cf. multiflora, E. citrifolia, E. prosoneura, E. pseudopsidium e Myrcia magnoliifolia. Apenas Caycolpus goctheanus apresentou estratégia "steady-state". As flores são hercogâmicas e apresentam protandria incompleta, sobrepondo as fases masculina e feminina. Algumas espécies mostraram estigma receptivo por 48 horas. A espécie Eugenia pseudopsidium frutificou quando polinizada 24h após a antese. Os principais visitantes foram abelhas (Anthophoridae, Megalopta sp., Melipona spp., Trigona spp. e Epicharis sp.), considerados também os principais polinizadores. Uma espécie de mosca (Ormidia sp. 1) mostrou-se importante na polinização. Thysanoptera spp. foram visitantes freqüentes em várias espécies, mas não se sabe sua importância como polinizadores. Das espécies investigadas, quatro mostraram-se auto-incompatíveis (Eugenia cf. calva, E. citrifolia, E. pseudopsidium e Calyptranthes cf multiflora) e três auto-compatíveis (Eugenia cuspidifolia, E. ramiflora e Myrciaria cf floribunda). Características morto-funcionais, fenológicas e reprodutivas das espécies foram comparadas, e algumas associações ficaram evidentes. Essas associações foram analisadas em termos de síndromes de polinização, e parecem ligadas com as estratégias de floração. A maioria das espécies com estratégia "big-bang" mostraram--se auto-compatíveis, e todas as espécies "pulsed-bang" mostraram-se auto-incompatíveis.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Dissertação | T 583.42 S729b (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 97-0868 | ||
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Dissertação | T 583.42 S729b (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 97-0867 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1996
Foram estudadas onze espécies de Myrtaceae em floresta tropical úmida na Amazônia Central. Exceto Myrciaria cf. floribunda, as demais espécies floresceram dentro do período de menor pluviosidade, concentrando a frutificação no período mais chuvoso. A estratégia de floração "big-bang" agrupou cinco espécies (Eugenia cf. calva, E. cuspidifolia, E. ramiflora, Myrcia paivae e Myrciaria cf. floribunda) e "pulsed-bang" também cinco (Calyptrathes cf. multiflora, E. citrifolia, E. prosoneura, E. pseudopsidium e Myrcia magnoliifolia. Apenas Caycolpus goctheanus apresentou estratégia "steady-state". As flores são hercogâmicas e apresentam protandria incompleta, sobrepondo as fases masculina e feminina. Algumas espécies mostraram estigma receptivo por 48 horas. A espécie Eugenia pseudopsidium frutificou quando polinizada 24h após a antese. Os principais visitantes foram abelhas (Anthophoridae, Megalopta sp., Melipona spp., Trigona spp. e Epicharis sp.), considerados também os principais polinizadores. Uma espécie de mosca (Ormidia sp. 1) mostrou-se importante na polinização. Thysanoptera spp. foram visitantes freqüentes em várias espécies, mas não se sabe sua importância como polinizadores. Das espécies investigadas, quatro mostraram-se auto-incompatíveis (Eugenia cf. calva, E. citrifolia, E. pseudopsidium e Calyptranthes cf multiflora) e três auto-compatíveis (Eugenia cuspidifolia, E. ramiflora e Myrciaria cf floribunda). Características morto-funcionais, fenológicas e reprodutivas das espécies foram comparadas, e algumas associações ficaram evidentes. Essas associações foram analisadas em termos de síndromes de polinização, e parecem ligadas com as estratégias de floração. A maioria das espécies com estratégia "big-bang" mostraram--se auto-compatíveis, e todas as espécies "pulsed-bang" mostraram-se auto-incompatíveis.
Área de concentração: Botânica.
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