Regeneração natural das clareiras antrópicas da Província Petrolífera de Urucu-Coari, AM / Juliana Moreno da Silva.
Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2011Notas: xv, 125 f. : il. colorAssunto(s): Clareiras -- Coari (AM) | Regeneração natural | Inventário florístico | Análise de Correspondência Canônica (Estatística)Classificação Decimal de Dewey: 581.52642 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2011 Sumário: No presente trabalho estudou-se a regeneração natural em 10 clareiras antrópicas da Província Petrolífera de Urucu, município de Coari (Amazonas) e variáveis ambientais que podem influenciar na regeneração. Foram seguidas metodologias de inventário florístico e fitossociológico, coletas de solo em todas as clareiras estudadas e a medida da distância entre a clareira e borda da floresta. Para analisar a relação entre a composição florística da regeneração natural e as variáveis ambientais recorreu-se à Análise de Correspondência Canônica (CCA). As 10 clareiras apresentaram baixa diversidade e equitabilidade, um número maior de espécies pioneiras em relação às clímax, maior concentração dos espécimes nas menores classes de altura e ocorrência de espécies exóticas. Nas clareiras 19 e 25 e na jazida 33 houve predomínio de espécies herbáceas enquanto nas jazidas 21, 22 e RUCs e LUCs houve o predomínio de espécies lenhosas. Algumas clareiras apresentaram o dossel parcialmente fechado, porém, com um subosque pouco estratificado, sobretudo quando os indivíduos que constituíam o dossel eram de espécies exóticas como Syzygium jambolanum e Clitoria racemosa ou pelo adensamento de indivíduos de espécies nativas do gênero Inga. Segundo a CCA, Bellucia grossularioides, espécie mais frequente, e Fimbristylis diphylla a mais abundante da regeneração natural estão relacionadas com baixos teores de Al e Ca, respectivamente. Observou-se também que a maior parte das ervas (Poaceae e Cyperaceae) estão positivamente relacionadas com Al e a distância da clareira até a borda da floresta, enquanto as espécies lenhosas estão na sua maioria relacionadas com moderados teores de Mn. As clareiras (19 e 25) estão relacionadas com espécies herbáceas enquanto que jazidas, RUCs e LUCs estão mais relacionadas a espécies lenhosas. As clareiras 19 e 25, jazidas e RUCs e LUCs apresentaram-se associadas ao Al, à distância da clareira a borda da floresta e a baixas concentrações de Mn. Os resultados amostrados através dos estudos de florística e fitossociologia indicam que as 10 clareiras estão nos primórdios sucessionais ecológico e que as espécies exóticas S. jambolanum e C. racemosa, e as espécies nativas do gênero Inga são as principais inibidoras da regeneração natural das espécies nativas.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 581.52642 S586r (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 12-0292 |
Dissertação (mestre) - INPA, 2011
No presente trabalho estudou-se a regeneração natural em 10 clareiras antrópicas da Província Petrolífera de Urucu, município de Coari (Amazonas) e variáveis ambientais que podem influenciar na regeneração. Foram seguidas metodologias de inventário florístico e fitossociológico, coletas de solo em todas as clareiras estudadas e a medida da distância entre a clareira e borda da floresta. Para analisar a relação entre a composição florística da regeneração natural e as variáveis ambientais recorreu-se à Análise de Correspondência Canônica (CCA). As 10 clareiras apresentaram baixa diversidade e equitabilidade, um número maior de espécies pioneiras em relação às clímax, maior concentração dos espécimes nas menores classes de altura e ocorrência de espécies exóticas. Nas clareiras 19 e 25 e na jazida 33 houve predomínio de espécies herbáceas enquanto nas jazidas 21, 22 e RUCs e LUCs houve o predomínio de espécies lenhosas. Algumas clareiras apresentaram o dossel parcialmente fechado, porém, com um subosque pouco estratificado, sobretudo quando os indivíduos que constituíam o dossel eram de espécies exóticas como Syzygium jambolanum e Clitoria racemosa ou pelo adensamento de indivíduos de espécies nativas do gênero Inga. Segundo a CCA, Bellucia grossularioides, espécie mais frequente, e Fimbristylis diphylla a mais abundante da regeneração natural estão relacionadas com baixos teores de Al e Ca, respectivamente. Observou-se também que a maior parte das ervas (Poaceae e Cyperaceae) estão positivamente relacionadas com Al e a distância da clareira até a borda da floresta, enquanto as espécies lenhosas estão na sua maioria relacionadas com moderados teores de Mn. As clareiras (19 e 25) estão relacionadas com espécies herbáceas enquanto que jazidas, RUCs e LUCs estão mais relacionadas a espécies lenhosas. As clareiras 19 e 25, jazidas e RUCs e LUCs apresentaram-se associadas ao Al, à distância da clareira a borda da floresta e a baixas concentrações de Mn. Os resultados amostrados através dos estudos de florística e fitossociologia indicam que as 10 clareiras estão nos primórdios sucessionais ecológico e que as espécies exóticas S. jambolanum e C. racemosa, e as espécies nativas do gênero Inga são as principais inibidoras da regeneração natural das espécies nativas.
Área de concentração: Botânica
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