Assimilação de carbono, eficiência no uso da água, condutâncias estomática e do mesofilo, transporte de elétrons em árvores de dossel de Dinizia excelsa Ducke (Fabaceae, Mimosoideae) / Marcos Bento.

Por: Bento, MarcosColaborador(es):Marenco, Ricardo Antônio [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2011Notas: xii, 46 f. : ilAssunto(s): Fotossíntese | Angelim | Fragmentos florestais -- Amazônia Central | Carboxilação | Fisiologia vegetalClassificação Decimal de Dewey: 581.13342 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA 2011 Sumário: O objetivo deste trabalho foi estimar o vazamento da câmara foliar e analisar trocas gasosas foliares em galhos de sol e sombra de seis árvores de Angelim, Dinizia excelsa. As coletas foram realizadas no Distrito Agropecuário da Suframa (núcleos ZF-2 e ZF-3) no segundo semestre de 2010, em árvores adultas emergentes (DAP 1m) em florestas contínuas (ZF-2) e fragmentos florestais (ZF-3). Os valores calculados para a taxa de transporte de elétrons e a velocidade carboxilação da Rubisco foram de 81,6 a 107,8 umol m-2 s-1 e 31,8 a 38,2 umol m-2 s-1, respectivamente. Os ambientes sol e sombra foram semelhantes estatisticamente para estas variáveis, o que sugere que a copa de Dinizia excelsa é homogeneamente iluminada. Também para os dois ambientes a principal limitação à fotossíntese foi a velocidade de carboxilação em [CO2] ambiente e o transporte de elétrons em alta [CO2]. Houve estreita relação entre Amax e gs e gm o que indica que as resistências dos estômatos e do mesofilo influenciaram a fotossíntese. As características foliares em ambientes de sol e sombra foram amplamente semelhantes, diferenciando-se apenas em espessura da folha e teor relativo de clorofila (valores do SPAD medidos em campo). Outros valores, como eficiência quântica máxima fotoquímica (Fv/Fm), área foliar específica (AFE) e teores absolutos de clorofila foram estatisticamente iguais. Sugerem-se estudos de micrometeorologia para se aferirem os gradientes de luz, temperatura e umidade ao longo da copa de árvores emergentes. Apesar de o erro devido ao vazamento na câmara foliar ter sido não significativo, é uma boa prática experimental em consonância com os princípios do rigor científico.
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Dissertação T 581.13342 B478a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 12-0367

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA 2011

O objetivo deste trabalho foi estimar o vazamento da câmara foliar e analisar trocas gasosas foliares em galhos de sol e sombra de seis árvores de Angelim, Dinizia excelsa. As coletas foram realizadas no Distrito Agropecuário da Suframa (núcleos ZF-2 e ZF-3) no segundo semestre de 2010, em árvores adultas emergentes (DAP 1m) em florestas contínuas (ZF-2) e fragmentos florestais (ZF-3). Os valores calculados para a taxa de transporte de elétrons e a velocidade carboxilação da Rubisco foram de 81,6 a 107,8 umol m-2 s-1 e 31,8 a 38,2 umol m-2 s-1, respectivamente. Os ambientes sol e sombra foram semelhantes estatisticamente para estas variáveis, o que sugere que a copa de Dinizia excelsa é homogeneamente iluminada. Também para os dois ambientes a principal limitação à fotossíntese foi a velocidade de carboxilação em [CO2] ambiente e o transporte de elétrons em alta [CO2]. Houve estreita relação entre Amax e gs e gm o que indica que as resistências dos estômatos e do mesofilo influenciaram a fotossíntese. As características foliares em ambientes de sol e sombra foram amplamente semelhantes, diferenciando-se apenas em espessura da folha e teor relativo de clorofila (valores do SPAD medidos em campo). Outros valores, como eficiência quântica máxima fotoquímica (Fv/Fm), área foliar específica (AFE) e teores absolutos de clorofila foram estatisticamente iguais. Sugerem-se estudos de micrometeorologia para se aferirem os gradientes de luz, temperatura e umidade ao longo da copa de árvores emergentes. Apesar de o erro devido ao vazamento na câmara foliar ter sido não significativo, é uma boa prática experimental em consonância com os princípios do rigor científico.

Área de concentração: Manejo Florestal e Silvicultura

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