Distribuição, diversidade e biologia de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) da área do Campus da Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM, Brasil / Liliane Coelho da Rocha Nery.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2003Notas: 107 f. : il. color., mapasAssunto(s): Flebotomíneos -- Amazônia -- Ecologia | Flebotomíneos -- Manaus (AM) -- EcologiaClassificação Decimal de Dewey: 595.77 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2003 Sumário: Na mata de terra firme da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), considerada uma das maiores áreas verdes urbanas tropicais do mundo e o segundo maior fragmento florestal urbano do Brasil, situada na cidade de Manaus, Amazonas (03º 04' 34"S e 059º 57'30"W) e compreendendo uma área de aproximadamente 800 ha, vários aspectos da biologia dos flebotomíneos foram estudados, tais como: (I) a distribuição vertical (5, 10 e 15 metros de altura); (ii) diversidade; (iii) infecção natural por tripanosomatídeos e a fonte alimentar. Um total de 4662 flebótomos foram coletados, dos quais 41 espécies do gênero Lutzomyia foram identificadas. A maior abundância e riqueza foi assinalada a menos de 5 metros de altura do solo, sendo a espécie Lutzomyia umbratilis mais representativa em todo estudo, seguida de L. anduzei e L. claustrei. A diversidade da fauna foi de 6,4 pelo índice de Fisher-Williams ficando dentro do observado para áreas de floresta contínua nesta região. Das 58 fêmeas de L. umbratilis dissecadas, cinco (8,6%) indivíduos apresentaram flagelados no trato digestivo e sangue em processo de digestão. Testes de precipitina indicaram que a fonte alimentar preferencial para L. umbratilis foram os roedores, contrariando informações da literatura que afirmam serem os edentatos (as preguiças) a fonte alimentar desta espécie. Todas essas observações nos levam a concluir que as mudanças ambientais e a conseqüente oportunidade de oferta de alimento possam estar influenciando no comportamento destas espécie e flebotomíneos nesta área.Tipo de material | Biblioteca atual | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Dissertação | Biblioteca INPA | T 595.77 N456d (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 04-0093 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2003
Na mata de terra firme da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), considerada uma das maiores áreas verdes urbanas tropicais do mundo e o segundo maior fragmento florestal urbano do Brasil, situada na cidade de Manaus, Amazonas (03º 04' 34"S e 059º 57'30"W) e compreendendo uma área de aproximadamente 800 ha, vários aspectos da biologia dos flebotomíneos foram estudados, tais como: (I) a distribuição vertical (5, 10 e 15 metros de altura); (ii) diversidade; (iii) infecção natural por tripanosomatídeos e a fonte alimentar. Um total de 4662 flebótomos foram coletados, dos quais 41 espécies do gênero Lutzomyia foram identificadas. A maior abundância e riqueza foi assinalada a menos de 5 metros de altura do solo, sendo a espécie Lutzomyia umbratilis mais representativa em todo estudo, seguida de L. anduzei e L. claustrei. A diversidade da fauna foi de 6,4 pelo índice de Fisher-Williams ficando dentro do observado para áreas de floresta contínua nesta região. Das 58 fêmeas de L. umbratilis dissecadas, cinco (8,6%) indivíduos apresentaram flagelados no trato digestivo e sangue em processo de digestão. Testes de precipitina indicaram que a fonte alimentar preferencial para L. umbratilis foram os roedores, contrariando informações da literatura que afirmam serem os edentatos (as preguiças) a fonte alimentar desta espécie. Todas essas observações nos levam a concluir que as mudanças ambientais e a conseqüente oportunidade de oferta de alimento possam estar influenciando no comportamento destas espécie e flebotomíneos nesta área.
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