Análise sócio-ambiental do Assentamento Rio Pardo, município de Presidente Figueiredo, AM / Delmo Roncarati Vilela.
Detalhes da publicação: 2003Notas: iv, 88 f. : ilAssunto(s): Assentamentos humanos -- Presidente Figueiredo (AM) -- Aspectos ambientais | Assentamentos humanos -- Presidente Figueiredo (AM) -- Aspectos sociais | Meio ambiente -- Influência do homem | Reforma agrária | Solos -- Amazônia -- UsoClassificação Decimal de Dewey: 304.2098113 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2003. Sumário: O acesso a terra no Brasil tem sido historicamenteSumário: O acesso a terra no Brasil tem sido historicamente dificultado para a população de baixa renda. Hoje, com a relativa facilidade de acesso, o problema é onde assentar milhares de famílias, com infra-estrutura adequada e baixo impacto ambiental. No entanto, pouco é conhecido sobre as causas sócio-econômicas que influênciam a qualidade da bacia hidrográfica na área dos assentamentos. Visando determinar os fatores que levam os assentados a escolherem sua forma de uso da terra e se esta influência na qualidade da água e a cobertura vegetal do assentamento, bem como investigar ferramentas de análise ambiental adaptadas a realidade destas populações, foi feito um levantamento sócio-econômico com 21 famílias do assentamento rio Pardo em Presidente Figueiredo/AM, a montante da reserva dos índios Waimiri-Atroari. Foram feitas análises da água de 6 igarapés e do rio Pardo e verificação do ritmo de atividade antrópica através de imagens de satélite e uma análise crítica para determinar se existe a influência de fatores sócio-econômicos na qualidade da água e cobertura vegetal. Para um assentamento de 7 anos, com 35% de seus lotes ocupados, as taxas de desmatamento se mostraram incipientes, através do mapeamento e classificação da cobertura vegetal. As análises de água revelaram indícios de assoreamento e presença substancial de matéria orgânica biodegradável, também foi observada a perda da mata ciliar. O diagnóstico sócio-econômico revelou que a falta de assistência técnica, e a obrigatoriedade de ações de uso do solo atreladas a liberação de crédito, influenciam no ritmo de abertura de áreas e sistema agrícolas adotados pelos produtores. Também foi verificada a falta de organização e união dos moradores. Tais resultados indicam a necessidade de ações de organização social na comunidade, para viabilizar a criação de um comitê de gerenciamento da bacia hidrográfica do assentamento, para que os próprios moradores, possam planejar e gerir o espaço natural no qual estão inseridos, visando sua sustentabilidade.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 304.2098113 V699a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 03-0924 | ||
Livro | Dissertação | T 304.2098113 V699a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 06-0222 |
Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 2003.
O acesso a terra no Brasil tem sido historicamente
O acesso a terra no Brasil tem sido historicamente dificultado para a população de baixa renda. Hoje, com a relativa facilidade de acesso, o problema é onde assentar milhares de famílias, com infra-estrutura adequada e baixo impacto ambiental. No entanto, pouco é conhecido sobre as causas sócio-econômicas que influênciam a qualidade da bacia hidrográfica na área dos assentamentos. Visando determinar os fatores que levam os assentados a escolherem sua forma de uso da terra e se esta influência na qualidade da água e a cobertura vegetal do assentamento, bem como investigar ferramentas de análise ambiental adaptadas a realidade destas populações, foi feito um levantamento sócio-econômico com 21 famílias do assentamento rio Pardo em Presidente Figueiredo/AM, a montante da reserva dos índios Waimiri-Atroari. Foram feitas análises da água de 6 igarapés e do rio Pardo e verificação do ritmo de atividade antrópica através de imagens de satélite e uma análise crítica para determinar se existe a influência de fatores sócio-econômicos na qualidade da água e cobertura vegetal. Para um assentamento de 7 anos, com 35% de seus lotes ocupados, as taxas de desmatamento se mostraram incipientes, através do mapeamento e classificação da cobertura vegetal. As análises de água revelaram indícios de assoreamento e presença substancial de matéria orgânica biodegradável, também foi observada a perda da mata ciliar. O diagnóstico sócio-econômico revelou que a falta de assistência técnica, e a obrigatoriedade de ações de uso do solo atreladas a liberação de crédito, influenciam no ritmo de abertura de áreas e sistema agrícolas adotados pelos produtores. Também foi verificada a falta de organização e união dos moradores. Tais resultados indicam a necessidade de ações de organização social na comunidade, para viabilizar a criação de um comitê de gerenciamento da bacia hidrográfica do assentamento, para que os próprios moradores, possam planejar e gerir o espaço natural no qual estão inseridos, visando sua sustentabilidade.
Área de concentração: Ecologia.
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