Influência da altura das armadilhas Escolitídeo/Curitiba e Marques/Cerrano na captura de Scolytidae (Insecta : Coleoptera) em floresta primária da Amazônia Central / Raimunda Liége Souza de Abreu.

Por: Abreu, Raimunda Liége Souza deColaborador(es):Fonseca, Cláudio Ruy Vasconcelos da [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1995Notas: 69 f. : ilAssunto(s): Scolytidae -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 595.76 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1995 Sumário: Em área de floresta primária da Reserva Florestal Adolpho Ducke foi feito o levantamento da ocorrência de insetos da família Scolytidae (Coleoptera), utilizando-se as armadilhas Escolitídeo/Curitiba e Marques/Carrano, instaladas em alturas de 1; 3; 5; 7,5 e 10m. Os dados de coleta foram avaliados quantitativamente e qualitativamente. Para as espécies mais freqüentes foram efetuadas análises estatísticas para verificar a freqüência de ocorrência nas alturas testadas, a preferência de vôo, e a eficiência das armadilhas. Também foi verificada a influência dos fatores climáticos na captura. Dos 7.974 escolitídeos coletados, 4.131 (51,81%) o foram com a armadilha Escolitídeo/Curitiba e 3.843 (48,19%) com a Marques/Carrano. O gênero Xyleborus foi responsável por mais de 50% das coletas e a espécie Xyleborus affinis Eichhoff, 1867, predominou durante o período do experimento. As espécies X. affinis, Xyleborus sp1 e Monarthrum sp1 tiveram preferência por voar em alturas inferiores a 5m; Premnobius cavipennis Eichhoff, 1878, em alturas superiores a 3m; Cryptocarenus heveae (Hagedorn) 1912, em alturas superiores a 5m; C. diadematus Eggers, 1937, em alturas superiores a 7,5m; as espécies Hypothenemus eruditus Westwood, 1836, H. obscurus Fabricius, 1801, e Xylosandrus compactus Eichhoff, 1868, apresentaram divergência quanto a preferência de vôo em relação às armadilhas utilizadas. Estas não revelaram diferenças significativas quanto a eficiência, apesar da pequena superioridade numérica da Escolitídeo/Curitiba, no que se refere ao total de insetos coletados. Na análise específica foi constatado que esta armadilha foi mais eficiente na captura de X. affinis e Xyleborus sp1 a 1m do solo e C. heveae a 5m; a armadilha a armadilha Marques/Carrano capturou mais H. eruditus a 10m e C. heveae a 7,5m. Foi observado também que os fatores climáticos parecem influenciar o comportamento de vôo das espécies X. affinis, P. cavipenis, X. compactus e Xyleborus sp1 e provavelmente não influenciam o comportamento de vôo das espécies Monarthrum sp1, H. eruditus, H. obscurus, C. diadematus, e C. heveae. Marques/Carrano capturou mais H. eruditus a 10m e C. heveae a 7,5m. Foi observado também que os fatores climáticos parecem influenciar comportamento de vôo das espécies X. affinis, P. cavipenis, compactus e Xyleborus sp1 e provavelmente não influenciam o comportamento de vôo das espécies Monarthrum sp1, H eruditus, H. obscurus, C. diadematus, e C. heveae.
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Dissertação T 595.76 A162i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 95-1519

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1995

Em área de floresta primária da Reserva Florestal Adolpho Ducke foi feito o levantamento da ocorrência de insetos da família Scolytidae (Coleoptera), utilizando-se as armadilhas Escolitídeo/Curitiba e Marques/Carrano, instaladas em alturas de 1; 3; 5; 7,5 e 10m. Os dados de coleta foram avaliados quantitativamente e qualitativamente. Para as espécies mais freqüentes foram efetuadas análises estatísticas para verificar a freqüência de ocorrência nas alturas testadas, a preferência de vôo, e a eficiência das armadilhas. Também foi verificada a influência dos fatores climáticos na captura. Dos 7.974 escolitídeos coletados, 4.131 (51,81%) o foram com a armadilha Escolitídeo/Curitiba e 3.843 (48,19%) com a Marques/Carrano. O gênero Xyleborus foi responsável por mais de 50% das coletas e a espécie Xyleborus affinis Eichhoff, 1867, predominou durante o período do experimento. As espécies X. affinis, Xyleborus sp1 e Monarthrum sp1 tiveram preferência por voar em alturas inferiores a 5m; Premnobius cavipennis Eichhoff, 1878, em alturas superiores a 3m; Cryptocarenus heveae (Hagedorn) 1912, em alturas superiores a 5m; C. diadematus Eggers, 1937, em alturas superiores a 7,5m; as espécies Hypothenemus eruditus Westwood, 1836, H. obscurus Fabricius, 1801, e Xylosandrus compactus Eichhoff, 1868, apresentaram divergência quanto a preferência de vôo em relação às armadilhas utilizadas. Estas não revelaram diferenças significativas quanto a eficiência, apesar da pequena superioridade numérica da Escolitídeo/Curitiba, no que se refere ao total de insetos coletados. Na análise específica foi constatado que esta armadilha foi mais eficiente na captura de X. affinis e Xyleborus sp1 a 1m do solo e C. heveae a 5m; a armadilha a armadilha Marques/Carrano capturou mais H. eruditus a 10m e C. heveae a 7,5m. Foi observado também que os fatores climáticos parecem influenciar o comportamento de vôo das espécies X. affinis, P. cavipenis, X. compactus e Xyleborus sp1 e provavelmente não influenciam o comportamento de vôo das espécies Monarthrum sp1, H. eruditus, H. obscurus, C. diadematus, e C. heveae. Marques/Carrano capturou mais H. eruditus a 10m e C. heveae a 7,5m. Foi observado também que os fatores climáticos parecem influenciar comportamento de vôo das espécies X. affinis, P. cavipenis, compactus e Xyleborus sp1 e provavelmente não influenciam o comportamento de vôo das espécies Monarthrum sp1, H eruditus, H. obscurus, C. diadematus, e C. heveae.

Área de concentração: Entomologia.

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