Alimentação e hábitos alimentares dos peixes do Rio Uatumã na área de abrangência da Usina Hidrelétrica, Balbina, AM, Brasil / Rosseval Galdino Leite.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1987Notas: 81 f. : ilAssunto(s): Peixes -- Uatumã, Rio (AM) -- Alimentação | Usina hidrelétrica de Balbina (AM)Classificação Decimal de Dewey: 597.013 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987 Sumário: Com o objetivo de conhecer a alimentação e hábitos alimentares de grande parte das espécies de peixes do rio Uatumã, na área de abrangência da UHE de Balbina, foram realizadas coleta bimestrais com a utilização de malhadeiras, as quais foram armadas em estações situadas tanto à montante quanto à jusante da barragem, de Novembro de 1984 a Novembro de 1985. Foram analisados 5.040 exemplares de peixes, representativos de 71 espécies e pertencentes a 16 famílias. De cada especimen foi medido o comprimento e o peso. O conteúdo estomacal foi analisado com microscópio estereoscópico e microscópio óptico, adotando-se o método de Frequência de ocorrência. Foi evidente a participação de alimentos de origem alóctone em nossos resultados, pois dos cinco itens mais frequentes, apenas um configura-se como de origem estritamente autóctone. Insetos adultos foram consumidos pelo maior número das espécies examinadas, sendo as formigas muito importantes para a alimentação das mesmas. Pequenos peixes da sub-família Tetragonopterinae foram consumidos pela maioria dos piscívoros e demais peixes, constituindo-se em importante fonte alimentar para os peixes da região. No geral, a despeito da plasticidade alimentar das espécies estudadas, dentro de uma mesma família, elas tendem a consumir um item particular com maior frequência, sendo poucas as exceções. Em análises comparativas, ficou evidenciado que uma mesma espécie mantém o hábito de consumir mais frequentemente alimentos de mesma categoria, apesar de habitar em regiões distintas geograficamente. Acreditamos que as espécies piscívoras, que têm o hábito de perseguir sua presa até conseguí-la, dificilmente apresentarão um número acentuado de estômagos vazios, como aquelas que esperam sua presa para capturá-la. A eficiência de captura dos peixes por redes de espera, está também em função da sua movimentação em busca de alimento, além de ser relacionada com os movimentos de entrada e saída dos abrigos.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Dissertação | T 597.013 L533a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-0109 | ||
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Dissertação | T 597.013 L533a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-0092 | ||
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Dissertação | T 597.013 L533a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-0091 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987
Com o objetivo de conhecer a alimentação e hábitos alimentares de grande parte das espécies de peixes do rio Uatumã, na área de abrangência da UHE de Balbina, foram realizadas coleta bimestrais com a utilização de malhadeiras, as quais foram armadas em estações situadas tanto à montante quanto à jusante da barragem, de Novembro de 1984 a Novembro de 1985. Foram analisados 5.040 exemplares de peixes, representativos de 71 espécies e pertencentes a 16 famílias. De cada especimen foi medido o comprimento e o peso. O conteúdo estomacal foi analisado com microscópio estereoscópico e microscópio óptico, adotando-se o método de Frequência de ocorrência. Foi evidente a participação de alimentos de origem alóctone em nossos resultados, pois dos cinco itens mais frequentes, apenas um configura-se como de origem estritamente autóctone. Insetos adultos foram consumidos pelo maior número das espécies examinadas, sendo as formigas muito importantes para a alimentação das mesmas. Pequenos peixes da sub-família Tetragonopterinae foram consumidos pela maioria dos piscívoros e demais peixes, constituindo-se em importante fonte alimentar para os peixes da região. No geral, a despeito da plasticidade alimentar das espécies estudadas, dentro de uma mesma família, elas tendem a consumir um item particular com maior frequência, sendo poucas as exceções. Em análises comparativas, ficou evidenciado que uma mesma espécie mantém o hábito de consumir mais frequentemente alimentos de mesma categoria, apesar de habitar em regiões distintas geograficamente. Acreditamos que as espécies piscívoras, que têm o hábito de perseguir sua presa até conseguí-la, dificilmente apresentarão um número acentuado de estômagos vazios, como aquelas que esperam sua presa para capturá-la. A eficiência de captura dos peixes por redes de espera, está também em função da sua movimentação em busca de alimento, além de ser relacionada com os movimentos de entrada e saída dos abrigos.
Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.
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