Aspectos ecofisiológicos de algumas Orchidaceae que ocorrem no estrato terrestre da vegetação de campina na Reserva Biológica do INPA, km 45 / Luiz Carlos de Matos Bonates.

Por: Bonates, Luiz Carlos de MatosColaborador(es):Braga, Pedro Ivo Soares [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1987Notas: 263 f. : ilAssunto(s): Orquídeas -- Amazônia | Dióxido de carbono | Folhas -- AnatomiaClassificação Decimal de Dewey: 584.15 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987 Sumário: O presente trabalho subsidia os estudos fitossociológicos de Orchidaceae (em preparação) por Pedro Ivo Soares Braga no referido ecossistema. Faz-se correlações da anatomia foliar e tipos de via de fixação de CO2 de algumas Orchidaceae ocorrentes na Campina. Brassavola martiana, Cattleya eldorado, Encyclia tarumana, Encyclia vespa, Epidendrum compressum e Epidendrum huebneri adotam, alternadamente, em períodos quentes e secos, a via de fixação de CO2 do tipo CAM (Crassulaceam Acid Metabolism), possuindo vários caracteres anatômicos xeromórfitos, tais como: estômatos protegidos por projeção cuticular, cutícula espessa, hipoderme esclerificada, ninhos de fibras esclerenquimáticas, suculência. Bifrenaria longicornis, Catasetum discolor, Encyclia fragrans, Epidendrum nocturnum, Maxillaria camaridii, Maxillaria pendens, Sobralia fragrans e Sobralia macrophylla possuem somente a via de fixação de CO2 do tipo C3, não apresentando via alternativa para períodos quentes e secos, sendo que esta falta é compensada pela presença de pseudobulbos ou perda estratégica de folhas. Sugere-se que as Orchidaceae com via de fixação tipo CAM estejam bem mais adptadas para a colonização de ambientes terrestres mais xéricos, como os da Campina aberta, do que as que possuam via de fixação tipo C3.
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Dissertação T 584.15 B699a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1140

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1987

O presente trabalho subsidia os estudos fitossociológicos de Orchidaceae (em preparação) por Pedro Ivo Soares Braga no referido ecossistema. Faz-se correlações da anatomia foliar e tipos de via de fixação de CO2 de algumas Orchidaceae ocorrentes na Campina. Brassavola martiana, Cattleya eldorado, Encyclia tarumana, Encyclia vespa, Epidendrum compressum e Epidendrum huebneri adotam, alternadamente, em períodos quentes e secos, a via de fixação de CO2 do tipo CAM (Crassulaceam Acid Metabolism), possuindo vários caracteres anatômicos xeromórfitos, tais como: estômatos protegidos por projeção cuticular, cutícula espessa, hipoderme esclerificada, ninhos de fibras esclerenquimáticas, suculência. Bifrenaria longicornis, Catasetum discolor, Encyclia fragrans, Epidendrum nocturnum, Maxillaria camaridii, Maxillaria pendens, Sobralia fragrans e Sobralia macrophylla possuem somente a via de fixação de CO2 do tipo C3, não apresentando via alternativa para períodos quentes e secos, sendo que esta falta é compensada pela presença de pseudobulbos ou perda estratégica de folhas. Sugere-se que as Orchidaceae com via de fixação tipo CAM estejam bem mais adptadas para a colonização de ambientes terrestres mais xéricos, como os da Campina aberta, do que as que possuam via de fixação tipo C3.

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