Produção primária e fatores ambientais na lagoa Carioca - Parque Florestal do Rio Doce - MG / Francisco Antônio Rodrigues Barbosa.

Por: Barbosa, Francisco Antônio RodriguesColaborador(es):Tundisi, José Galizia [Orientador]Detalhes da publicação: São Carlos 1979Notas: 205 fAssunto(s): Fitoplâncton -- Carioca, Lagoa (MG) | Produtividade primária (Biologia) -- Carioca, Lagoa (MG)Classificação Decimal de Dewey: 574.526322 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de São Carlos, 1979 Sumário: A produção primária do fitoplâncton na Lagoa Carioca - MG - Brasil, foi estudada em duas estações de amostragem, utilizando-se a técnica do l4C, no inverno (julho de 1977) e no verão (janeiro de 1978). Nestas duas épocas foi analisada sua variação a partir das medidas da radiação solar, da velocidade do vento, da química da água, da estrutura térmica e do "standing-stock" do fitoplâncton. Durante os períodos de observação as medidas feitas nas estações I e II mostraram baixos níveis de produção primária. As diferenças entre inverno e verão foram relacionadas as variações de temperatura e concentrações de nutrientes, sendo verificada no verão uma eficiência fotossintética muito baixa. Altas percentagens de fixação no escuro foram observados em ambas as épocas estudadas. A estrutura térmica mostrou a existência tanto de um padrão diurno quanto sazonal. Seus efeitos sobre distribuição dos nutrientes, percentagem de saturação e distribuição do fitoplâncton foram discutidos. Fortes descontinuidades térmicas foram encontradas na estação. Com base na baixa condutividade observada e no conteúdo iônico total, estimado a partir da soma dos cátions na água, o lago foi classificado como pertencendo à chamada, por Talling & Talling (1965) Classe I, para os lagos africanos. Nutrientes foram registrados em concentrações bastante baixas e nitratos foram supostos como sendo fator limitante durante o verão. O oxigênio tem um padrão de distribuição bastante diferente entre inverno e verão, estando ausente neste último, abaixo da termoclina. A distribuição do fitoplâncton em termos de grupos, foi bastante semelhante entre inverno e verão e as Cianofíceas foram as algas dominantes nestas duas estações. O nanofitoplâncton foi a fração dominante tanto no inverno quanto no verão; neste último, a fração 10p foi a mais ativa, sugerindo um papel relevante para o bacterioplâncton, na produtividade primária global do sistema. Clorofila "a" foi verificada em concentrações relativamente altas e as diferenças observadas entre inverno e verão foram significativas.
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Dissertação T 574.526322 B238p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0842

Dissertação (mestre) - Universidade Federal de São Carlos, 1979

A produção primária do fitoplâncton na Lagoa Carioca - MG - Brasil, foi estudada em duas estações de amostragem, utilizando-se a técnica do l4C, no inverno (julho de 1977) e no verão (janeiro de 1978). Nestas duas épocas foi analisada sua variação a partir das medidas da radiação solar, da velocidade do vento, da química da água, da estrutura térmica e do "standing-stock" do fitoplâncton. Durante os períodos de observação as medidas feitas nas estações I e II mostraram baixos níveis de produção primária. As diferenças entre inverno e verão foram relacionadas as variações de temperatura e concentrações de nutrientes, sendo verificada no verão uma eficiência fotossintética muito baixa. Altas percentagens de fixação no escuro foram observados em ambas as épocas estudadas. A estrutura térmica mostrou a existência tanto de um padrão diurno quanto sazonal. Seus efeitos sobre distribuição dos nutrientes, percentagem de saturação e distribuição do fitoplâncton foram discutidos. Fortes descontinuidades térmicas foram encontradas na estação. Com base na baixa condutividade observada e no conteúdo iônico total, estimado a partir da soma dos cátions na água, o lago foi classificado como pertencendo à chamada, por Talling & Talling (1965) Classe I, para os lagos africanos. Nutrientes foram registrados em concentrações bastante baixas e nitratos foram supostos como sendo fator limitante durante o verão. O oxigênio tem um padrão de distribuição bastante diferente entre inverno e verão, estando ausente neste último, abaixo da termoclina. A distribuição do fitoplâncton em termos de grupos, foi bastante semelhante entre inverno e verão e as Cianofíceas foram as algas dominantes nestas duas estações. O nanofitoplâncton foi a fração dominante tanto no inverno quanto no verão; neste último, a fração 10p foi a mais ativa, sugerindo um papel relevante para o bacterioplâncton, na produtividade primária global do sistema. Clorofila "a" foi verificada em concentrações relativamente altas e as diferenças observadas entre inverno e verão foram significativas.

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