Estimativas da dinâmica de carbono na biomassa lenhosa de terra firme na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amana por métodos dendrocronológicos / Christiane Lopes de Oliveira.

Por: Oliveira, Christiane Lopes deColaborador(es):Schongart, Jochen [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2010Notas: xi, 42 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Dendrocronologia | Dinâmica do carbono | Floresta de terra firme | BiomassaClassificação Decimal de Dewey: 582.16 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010 Sumário: Florestas de terra-firme sao conhecidas por serem densas, com diversidade alta de espécies. Por conseqüência, contribuem para estocar uma grande quantidade de carbono na biomassa. Neste estudo foram estimadas estoques e seqüestro de carbono na biomassa lenhosa na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amana onde tais informaçoes ainda carecem. Em três parcelas, de 1 hectare cada uma, foram inventariadas todas as árvores acima de 10 cm DAP (diâmetro a altura do peito). De todas as árvores foram medidas o DAP. A altura foi medida de 919 indivíduos, para as outras árvores a altura foi estimada através de um modelo de regressao nao-linear significativa entre DAP e altura. De todas as espécies foram estimadas densidades de madeira relacionando o peso seco com volume fresco. De todas as espécies foram estimadas idades e taxas de incremento diamétrico utilizando anéis de crescimento que as árvores formam anualmente devido a sazonalidade distinta de precipitaçao. DAP, altura e densidade da madeira de todas as árvores foram utilizadas para estimar biomassa lenhosa e seu estoque de carbono (50%) através de três modelos alométricos. Um modelo de regressao múltipla foi calibrado para estimar a idade da árvore através do DAP e a densidade da madeira. Dessa maneira foi possível descrever a estrutura etária da floresta e estimar as mudanças do estoque de carbono entre os anos que permite uma estimativa do seqüestro de carbono na biomassa lenhosa. A partir das análises dendrocronólogicas determinou-se a densidade de algumas espécies (0,18 a 0,92 g cm-3) e a idade da floresta (295 anos). Esses dados somados aos do inventário florístico permitiu-nos aplicar modelos alométricos que estimaram a biomassa entre 188 a 213 Mg ha-1. O estoque de carbono foi estimado entre 94 a 106 Mg ha-1. O seqüestro de carbono variou entre 2,4 a 3,1 Mg ha-1 ano-1 e o tempo de residência de carbono no local está estimado entre 34 a 43 anos. Comparando esses resultados com outros estimativas para terra firme próximo a Manaus, várzea da RDS Mamirauá e igapó de RDS Amaná, verificou-se uma semelhança com a várzea. Isso possibilitou concluir que a terra-firme desse local possui produtividade semelhante à várzea sendo muito provável que o local de estudo seja um terraço holocênico ou antiga várzea.
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Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010

Florestas de terra-firme sao conhecidas por serem densas, com diversidade alta de espécies. Por conseqüência, contribuem para estocar uma grande quantidade de carbono na biomassa. Neste estudo foram estimadas estoques e seqüestro de carbono na biomassa lenhosa na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amana onde tais informaçoes ainda carecem. Em três parcelas, de 1 hectare cada uma, foram inventariadas todas as árvores acima de 10 cm DAP (diâmetro a altura do peito). De todas as árvores foram medidas o DAP. A altura foi medida de 919 indivíduos, para as outras árvores a altura foi estimada através de um modelo de regressao nao-linear significativa entre DAP e altura. De todas as espécies foram estimadas densidades de madeira relacionando o peso seco com volume fresco. De todas as espécies foram estimadas idades e taxas de incremento diamétrico utilizando anéis de crescimento que as árvores formam anualmente devido a sazonalidade distinta de precipitaçao. DAP, altura e densidade da madeira de todas as árvores foram utilizadas para estimar biomassa lenhosa e seu estoque de carbono (50%) através de três modelos alométricos. Um modelo de regressao múltipla foi calibrado para estimar a idade da árvore através do DAP e a densidade da madeira. Dessa maneira foi possível descrever a estrutura etária da floresta e estimar as mudanças do estoque de carbono entre os anos que permite uma estimativa do seqüestro de carbono na biomassa lenhosa. A partir das análises dendrocronólogicas determinou-se a densidade de algumas espécies (0,18 a 0,92 g cm-3) e a idade da floresta (295 anos). Esses dados somados aos do inventário florístico permitiu-nos aplicar modelos alométricos que estimaram a biomassa entre 188 a 213 Mg ha-1. O estoque de carbono foi estimado entre 94 a 106 Mg ha-1. O seqüestro de carbono variou entre 2,4 a 3,1 Mg ha-1 ano-1 e o tempo de residência de carbono no local está estimado entre 34 a 43 anos. Comparando esses resultados com outros estimativas para terra firme próximo a Manaus, várzea da RDS Mamirauá e igapó de RDS Amaná, verificou-se uma semelhança com a várzea. Isso possibilitou concluir que a terra-firme desse local possui produtividade semelhante à várzea sendo muito provável que o local de estudo seja um terraço holocênico ou antiga várzea.

Área de concentração: Morfologia e Anatomia Vegetal

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