Efeito da luminosidade nas características de defesa contra herbívoros de Inga paraensis Ducke (Fabaceae: Mimosoideae) / Georgia Sinimbu Silva.

Por: Silva, Georgia SinimbuColaborador(es):Lemes, Maristerra R [Orientadora] | Coley, Phyllis D [Coorientador] | Kursar, Thomas A [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2010Notas: x, 44 fAssunto(s): Herbivoria | Luminosidade | Fenóis | Desenvolvimento foliar | Saponinas | Formigas | Inga | Floresta tropical -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 574.52642 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010 Sumário: A formação de clareiras em florestas tropicais exerce profundo efeito nas plantas que se desenvolvem no sub-bosque, especialmente devido ao aumento na disponibilidade de luz. Nós examinamos a plasticidade ambiental das características vegetais de defesa contra herbívoros, focando em folhas em expansão, fase durante a qual ocorre a maioria dos danos por herbívoros. Nós amostramos arvoretas de Ingá paraensis ao longo de um gradiente de luz no sub-bosque de uma floresta de terrafirme na Amazônia Central. Nós quantificamos as seguintes características: produção e tempo de expansão de folhas; massa seca de fenóis totais, saponinas e nitrogênio; atração de formigas aos nectários extraflorais e consumo foliar. Modelos de regressão foram utilizados com combinações de características de folhas em expansão através de uma análise de componentes principais (ACP) para prever o consumo foliar. Nós encontramos arvoretas crescendo sob uma grande variação de condições luminosas, desde sub-bosques sombreados (com 0,4% de abertura de dossel) a grandes clareiras (com 13,3% de abertura de dossel). A intensidade de luz afetou positivamente o número de folhas produzidas durante a brotação e a massa de compostos fenólicos, porém, sem efeito sob outras características. Em média, 39% da área foliar foi consumida ao longo do gradiente de luz. A ACP revelou quatro componentes principais que explicaram 87% da variação entre plantas. Em geral, as características foram combinadas em termos de composição química das folhas e características de crescimento. Regressão linear da herbivoria enquanto função das características de desenvolvimento demonstrou que o consumo foliar foi explicado pela expansão lenta e a redução na produção de folhas durante a brotação. Assim, diferente de estudos com folhas maduras, folhas em expansão de I. paraensis apresentam pouca plasticidade quanto às características de defesa contra herbívoros ao longo de um gradiente de luz, sugerindo que o desenvolvimento das folhas jovens se deve a um processo fisiológico canalizado.
Tags desta biblioteca: Sem tags desta biblioteca para este título. Faça o login para adicionar tags.
    Avaliação média: 0.0 (0 votos)
Tipo de material Biblioteca atual Setor Classificação Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro Livro
Dissertação T 574.52642 S586e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 12-0219

Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010

A formação de clareiras em florestas tropicais exerce profundo efeito nas plantas que se desenvolvem no sub-bosque, especialmente devido ao aumento na disponibilidade de luz. Nós examinamos a plasticidade ambiental das características vegetais de defesa contra herbívoros, focando em folhas em expansão, fase durante a qual ocorre a maioria dos danos por herbívoros. Nós amostramos arvoretas de Ingá paraensis ao longo de um gradiente de luz no sub-bosque de uma floresta de terrafirme na Amazônia Central. Nós quantificamos as seguintes características: produção e tempo de expansão de folhas; massa seca de fenóis totais, saponinas e nitrogênio; atração de formigas aos nectários extraflorais e consumo foliar. Modelos de regressão foram utilizados com combinações de características de folhas em expansão através de uma análise de componentes principais (ACP) para prever o consumo foliar. Nós encontramos arvoretas crescendo sob uma grande variação de condições luminosas, desde sub-bosques sombreados (com 0,4% de abertura de dossel) a grandes clareiras (com 13,3% de abertura de dossel). A intensidade de luz afetou positivamente o número de folhas produzidas durante a brotação e a massa de compostos fenólicos, porém, sem efeito sob outras características. Em média, 39% da área foliar foi consumida ao longo do gradiente de luz. A ACP revelou quatro componentes principais que explicaram 87% da variação entre plantas. Em geral, as características foram combinadas em termos de composição química das folhas e características de crescimento. Regressão linear da herbivoria enquanto função das características de desenvolvimento demonstrou que o consumo foliar foi explicado pela expansão lenta e a redução na produção de folhas durante a brotação. Assim, diferente de estudos com folhas maduras, folhas em expansão de I. paraensis apresentam pouca plasticidade quanto às características de defesa contra herbívoros ao longo de um gradiente de luz, sugerindo que o desenvolvimento das folhas jovens se deve a um processo fisiológico canalizado.

Área de concentração : Ecologia

Não há comentários sobre este título.

para postar um comentário.

Clique em uma imagem para visualizá-la no visualizador de imagem

Powered by Koha