Equações alométricas, estoque de biomassa e teores de carbono e nitrogênio de campinaranas da Amazônia Central / Cecília Pires Isaac Borges Woortmann.

Por: Woortmann, Cecília Pires Isaac BorgesColaborador(es):Santos, Joaquim dos [Orientador] | Higuchi, Niro [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2010Notas: xiv, 91 f. : il. colorAssunto(s): Dinâmica florestal -- Amazônia | Carbono | Nirogênio | CampinaranaClassificação Decimal de Dewey: 574.52623 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (Mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010 Sumário: As campinaranas constituem um tipo vegetacional da floresta amazônica. Ocorrem sobre solos arenosos e fazem a transição da floresta densa com campinas, ou ocorrem isoladas dentre a floresta densa. O entendimento ecológico e a quantificação de produtos e serviços ambientais das campinaranas são passos fundamentais na sua conservação. Assim, o objetivo central deste trabalho foi desenvolver equações alométricas de biomassa aérea e de raízes e obter os teores de carbono e nitrogênio de uma campinarana da Amazônia central. O uso de equações alométricas é considerado o método mais preciso e rápido na obtenção da biomassa florestal, que deve ser estudadaem questões ligadas, entre outras, às áreas de manejo florestal e de clima. O estudo do carbono e do nitrogênio visa principalmente o entendimento da cilagem da matéria orgânica. A coleta de daos foi feita em um acampinarana da Estação Experimental ZF-2, que está entre as coordenadas geográficas 02º37' e 02º38' de latitude sul e 60º09' e 60º11'de longitude oeste, ou a 90km da cidade de Manaus-AM. NO total, cem árvores foram derrubadas e tiveram seus principais compartimentos (raízes grossas, galhos grossos e finos, troncos e folhas) pesados separadamente. O ajuste das equações alométricas foi realizado com refgressão dos pesos de massa fresca das árvores. Além disso, foram utilizadas parcelas fixas de 100m² onde toda a biomassa aérea fopi coletada e pesada, para entendimento de sua composição, entre cipós, midas, palmeiras e árvores. Os teores de água, carbono e nitrogênio foram determinados a partir de amostras retiradas dos compartimentos das árvores derrubadas, que foram secadas em estufa, moídas e analisadas em laboratório por cromatografia gasosa. Com isso obteve-se que 94% da biomassa total da campinarana é constituída por árvores co DAP maior ou igual a 5cm. A melhor equação ajustada para estimar o peso fresco total foi: ln(PFtotal) = -1,373 + 2,546 * ln(DAP) (R²=0,98; Sxy%= 4,19). O teor médio de água da vegetação foi de 0,56 ± 0,008 (IC 95%). O teor de carbono médio foi 47,5% ± 0,2 (IC 95%) e a quantidade média de nitrogênio encontrada foi de 7,0 g.kg-1 ± 0,6 (IC 95%). A razão C/N média foi de 110 ± 5,6 (IC 95%). O tipo de solo e a relação C/N das folhas da Campinarana da ZF-2 foram diferentes da campinarana da Reserva da Campina, localizada a 60 km de Manaus, mostrando que existe uma diferença que merece uma investigação mais profunda entre as campinaranas da Amazônia Central.
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Dissertação (Mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2010

As campinaranas constituem um tipo vegetacional da floresta amazônica. Ocorrem sobre solos arenosos e fazem a transição da floresta densa com campinas, ou ocorrem isoladas dentre a floresta densa. O entendimento ecológico e a quantificação de produtos e serviços ambientais das campinaranas são passos fundamentais na sua conservação. Assim, o objetivo central deste trabalho foi desenvolver equações alométricas de biomassa aérea e de raízes e obter os teores de carbono e nitrogênio de uma campinarana da Amazônia central. O uso de equações alométricas é considerado o método mais preciso e rápido na obtenção da biomassa florestal, que deve ser estudadaem questões ligadas, entre outras, às áreas de manejo florestal e de clima. O estudo do carbono e do nitrogênio visa principalmente o entendimento da cilagem da matéria orgânica. A coleta de daos foi feita em um acampinarana da Estação Experimental ZF-2, que está entre as coordenadas geográficas 02º37' e 02º38' de latitude sul e 60º09' e 60º11'de longitude oeste, ou a 90km da cidade de Manaus-AM. NO total, cem árvores foram derrubadas e tiveram seus principais compartimentos (raízes grossas, galhos grossos e finos, troncos e folhas) pesados separadamente. O ajuste das equações alométricas foi realizado com refgressão dos pesos de massa fresca das árvores. Além disso, foram utilizadas parcelas fixas de 100m² onde toda a biomassa aérea fopi coletada e pesada, para entendimento de sua composição, entre cipós, midas, palmeiras e árvores. Os teores de água, carbono e nitrogênio foram determinados a partir de amostras retiradas dos compartimentos das árvores derrubadas, que foram secadas em estufa, moídas e analisadas em laboratório por cromatografia gasosa. Com isso obteve-se que 94% da biomassa total da campinarana é constituída por árvores co DAP maior ou igual a 5cm. A melhor equação ajustada para estimar o peso fresco total foi: ln(PFtotal) = -1,373 + 2,546 * ln(DAP) (R²=0,98; Sxy%= 4,19). O teor médio de água da vegetação foi de 0,56 ± 0,008 (IC 95%). O teor de carbono médio foi 47,5% ± 0,2 (IC 95%) e a quantidade média de nitrogênio encontrada foi de 7,0 g.kg-1 ± 0,6 (IC 95%). A razão C/N média foi de 110 ± 5,6 (IC 95%). O tipo de solo e a relação C/N das folhas da Campinarana da ZF-2 foram diferentes da campinarana da Reserva da Campina, localizada a 60 km de Manaus, mostrando que existe uma diferença que merece uma investigação mais profunda entre as campinaranas da Amazônia Central.

Área de concentração: Manejo Florestal e Silvicultura.

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