Os fatores que influem no nível de mercúrio (Hg) na água e plâncton de lagos associados aos rios Tapajós e Negro / José Reinaldo Pacheco Peleja.

Por: Peleja, José Reinaldo PachecoColaborador(es):Forsberg, Bruce Rider [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 2002Notas: 74 f. : ilAssunto(s): Água -- Poluição por mercúrio | Mercúrio -- Bioacumulação | PlânctonClassificação Decimal de Dewey: 574.52632 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2002 Sumário: Amostras de água filtrada e plâncton (40 µm e 40 µm) foram coletadas em 6 lagos associados ao rio Negro e 6 lagos associados ao rio Tapajós, nos períodos de seca/2000 e cheia/2001, para ambos os sistemas. Objetivando-se investigar os efeitos dos fatores físico-químicos, hidrológicos que influem os níveis de Hg na água e sua biomagnificação nestas duas frações de plâncton. A contribuição dos grupos taxonômicos de plâncton ( 40 µm) também foi investigada. Em geral os níveis de Hg foram mais elevados no período de cheia, nos dois sistemas. Os lagos do rio Negro apresentaram em média concentrações mais elevadas que as dos lagos do rio Tapajós, sendo os níveis de Hg total para água (4,5 ng/l), plâncton 40 µm (452 ng/g) e plâncton 40 µm (242 ng/g) enquanto para os lagos do rio Tapajós os resultados foram da ordem de 2,8 ng/l para (água), 264 ng/g (plâncton 40 µm) e 150 ng/g (plâncton 40 µm). As maiores cargas de Hg total nos dois sistemas estão relacionadas com a fração 40 µm., sendo que estas também apresentam diferenças espaciais em suas concentrações nos lagos do rio Tapajós, com concentrações mais elevadas nas margens dos mesmos. O pH influi nos níveis de Hg totoal na água e em plâncton 40 µm nos fois sistemas, predominantemente com correlações negativas. A condutividade, temperatura, transparência, clorofila-a, carbono orgânico dissolvido e profundidade também influenciaram os níveis de Hg total, mas seus efeitos variam entre sistemas. Foram observadas variações de Hg em função da porcentagem do grupo Copepoda somado a detritos nas amostras de plâncton total. Embora pareçam iguais (4,9 unidades logarítimicas), em ambos os sistemas, não foi possível estimar as taxas reais de bioconcentração, tendo em vista as dificuldades em separar as contribuições dos componentes bióticos e abióticos a concentração final de Hg total em cada fração particulada. Em função disso, não encontramos uma "biomagnificação aparente" entre estes dois supostos níveis troficos planctônicos, para dois os sistemas estudados.
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Dissertação T 574.52632 P381f (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 02-0364

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2002

Amostras de água filtrada e plâncton (40 µm e 40 µm) foram coletadas em 6 lagos associados ao rio Negro e 6 lagos associados ao rio Tapajós, nos períodos de seca/2000 e cheia/2001, para ambos os sistemas. Objetivando-se investigar os efeitos dos fatores físico-químicos, hidrológicos que influem os níveis de Hg na água e sua biomagnificação nestas duas frações de plâncton. A contribuição dos grupos taxonômicos de plâncton ( 40 µm) também foi investigada. Em geral os níveis de Hg foram mais elevados no período de cheia, nos dois sistemas. Os lagos do rio Negro apresentaram em média concentrações mais elevadas que as dos lagos do rio Tapajós, sendo os níveis de Hg total para água (4,5 ng/l), plâncton 40 µm (452 ng/g) e plâncton 40 µm (242 ng/g) enquanto para os lagos do rio Tapajós os resultados foram da ordem de 2,8 ng/l para (água), 264 ng/g (plâncton 40 µm) e 150 ng/g (plâncton 40 µm). As maiores cargas de Hg total nos dois sistemas estão relacionadas com a fração 40 µm., sendo que estas também apresentam diferenças espaciais em suas concentrações nos lagos do rio Tapajós, com concentrações mais elevadas nas margens dos mesmos. O pH influi nos níveis de Hg totoal na água e em plâncton 40 µm nos fois sistemas, predominantemente com correlações negativas. A condutividade, temperatura, transparência, clorofila-a, carbono orgânico dissolvido e profundidade também influenciaram os níveis de Hg total, mas seus efeitos variam entre sistemas. Foram observadas variações de Hg em função da porcentagem do grupo Copepoda somado a detritos nas amostras de plâncton total. Embora pareçam iguais (4,9 unidades logarítimicas), em ambos os sistemas, não foi possível estimar as taxas reais de bioconcentração, tendo em vista as dificuldades em separar as contribuições dos componentes bióticos e abióticos a concentração final de Hg total em cada fração particulada. Em função disso, não encontramos uma "biomagnificação aparente" entre estes dois supostos níveis troficos planctônicos, para dois os sistemas estudados.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.

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