Contribution to the study of the flora of Pernambuco / by Dárdano de A. Lima.

Por: Lima, Dárdano de AndradeDetalhes da publicação: [Recife] : Universidade Rural de Pernambuco, 1954Notas: 154 p. : mapaAssunto(s): Botânica -- Pernambuco | Ecologia vegetalClassificação Decimal de Dewey: 581.98134 Nota de dissertação: Tese (M.S.) - State University of New York, 1954 Sumário: Este trabalho é dividido em duas partes. Na primeira o autor faz considerações gerais sobre a flora do nordeste brasileiro, tendo em vista que a flora de Pernambuco é uma parte daquela outra. Assim, tece comentários sôbre a área do nordeste brasileiro com vegetação do tipo caatinga; chama atenção ao fato das caatingas possuirem, na sua grande maioria, vegetais tropófilos e não xerófilos, como é geralmente referido; encara as classificações florístico-fitogeográficas que se tem dado às caatingas, concordando com aquelas de Engler, Sampaio, Rawitscher, Alfredo Domingues e Paulo F. de Souza, fundamentalmente iguais; analisa as classificações ecológico-fitogeográficas de Schimper, Warming, Drude, Davy, Smith & Johnston, e propõe que sejam as caatingas consideradas como um tipo de vegetação que se enquadre entre as: formações tropicais decíduo-espinhosas, árboreas e arbustivas; comenta as classificações que vários autores têm dado aos vegetais das caatingas, salientando as frequentes confusões estabelecidas; são focalizados os trabalhos de: Euclides da Cunha (no texto brasileiro e na versão para o inglês, por Samuel Putnam), Schimper, Warming, Paulo F. de Souza, Hildegardo Noronha e finalmente Luetzelburg, o qual por várias vezes atribue à barauna das caatingas (Schinopsis brasiliensis Engl.) o bonômio Melanoxylon brauna, inclue a aroeira (Astronium urundeuva Engl.) no gênero Schinus, confunde os binômios das duas imburanas (Bursera leptophloeos Mart. e Torresea cearensis Fr. All.), atribue binômios impróprios ao qipà, ao visgueiro do Araripe, etc. Na segunta parte o autor analisa a divisão fitogeográfica de Pernambuco, concordando parcialmente com a classificação de Vasconcelos Sobrinho; discorda dêsse autor quando êle considera a zona marítima (do litoral) como sub-zona da zona das matas; propõe que para a vegetação das caatingas seja creada uma terceira sub-zona: vegetação das serras; refere-se ao trabalho de Egler, o qual discorda em princípio do de Vasconcelos Sobrinho e não corresponde às reais condições fitogeográficas de Pernambuco; apresenta 260 espécies da flora de Pernambuco como nome científico, nome vulgar, habitat, descrição geral e usos. O autor conclue êste trabalho com uma lista de distribuição pelas sub-zonas do Estado, das espécies referidas no texto, e uma lista de nomes vulgares com as respectivas classificações.
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Dissertação T 581.98134 L732c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 58-0468

Tese (M.S.) - State University of New York, 1954

Este trabalho é dividido em duas partes. Na primeira o autor faz considerações gerais sobre a flora do nordeste brasileiro, tendo em vista que a flora de Pernambuco é uma parte daquela outra. Assim, tece comentários sôbre a área do nordeste brasileiro com vegetação do tipo caatinga; chama atenção ao fato das caatingas possuirem, na sua grande maioria, vegetais tropófilos e não xerófilos, como é geralmente referido; encara as classificações florístico-fitogeográficas que se tem dado às caatingas, concordando com aquelas de Engler, Sampaio, Rawitscher, Alfredo Domingues e Paulo F. de Souza, fundamentalmente iguais; analisa as classificações ecológico-fitogeográficas de Schimper, Warming, Drude, Davy, Smith & Johnston, e propõe que sejam as caatingas consideradas como um tipo de vegetação que se enquadre entre as: formações tropicais decíduo-espinhosas, árboreas e arbustivas; comenta as classificações que vários autores têm dado aos vegetais das caatingas, salientando as frequentes confusões estabelecidas; são focalizados os trabalhos de: Euclides da Cunha (no texto brasileiro e na versão para o inglês, por Samuel Putnam), Schimper, Warming, Paulo F. de Souza, Hildegardo Noronha e finalmente Luetzelburg, o qual por várias vezes atribue à barauna das caatingas (Schinopsis brasiliensis Engl.) o bonômio Melanoxylon brauna, inclue a aroeira (Astronium urundeuva Engl.) no gênero Schinus, confunde os binômios das duas imburanas (Bursera leptophloeos Mart. e Torresea cearensis Fr. All.), atribue binômios impróprios ao qipà, ao visgueiro do Araripe, etc. Na segunta parte o autor analisa a divisão fitogeográfica de Pernambuco, concordando parcialmente com a classificação de Vasconcelos Sobrinho; discorda dêsse autor quando êle considera a zona marítima (do litoral) como sub-zona da zona das matas; propõe que para a vegetação das caatingas seja creada uma terceira sub-zona: vegetação das serras; refere-se ao trabalho de Egler, o qual discorda em princípio do de Vasconcelos Sobrinho e não corresponde às reais condições fitogeográficas de Pernambuco; apresenta 260 espécies da flora de Pernambuco como nome científico, nome vulgar, habitat, descrição geral e usos. O autor conclue êste trabalho com uma lista de distribuição pelas sub-zonas do Estado, das espécies referidas no texto, e uma lista de nomes vulgares com as respectivas classificações.

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