Moina micrura Kurtz 1874, (Crustacea: Anomopoda): Alternativa de alimento vivo para larvicultura de peixes amazônicos / Renan Gomes Nascimento.

Por: Nascimento, Renan GomesColaborador(es):Santos-Silva, Edinaldo Nelson dos [Orientador] | Mota, Adolfo José da [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n], 2019Notas: 44 f. : ilus., colorAssunto(s): Moina micrura | produção de Zooplâncton | Peixes amazônicosClassificação Decimal de Dewey: 595.3 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2019. Sumário: No que diz respeito à produção de alimento vivo, o cultivo em grande escala do zooplâncton sempre foi um fator limitante nas práticas da aquicultura. Os locais designados para a produção do zooplâncton normalmente são tanques, que são fertilizados com nutrientes orgânicos ou inorgânicos, para proporcionar o desenvolvimento de microalgas e assim suportar o crescimento do zooplâncton. A composição e densidade das microalgas no ambiente tem sido relatado como um dos principais fatores controladores do crescimento populacional do zooplâncton durante o cultivo, uma vez que a baixa disponibilidade desse recurso diminui o número de progênies produzidas, além de mudar o modo reprodutivo dos cladóceros de reprodução assexuada para sexuada, na qual as fêmeas produzem no máximo duas progênies, que entram em dormência. A produção das formas de resistência tem uma série de implicações envolvendo tanto a produção do próprio zooplâncton como o zooplâncton como alimento vivo para o sucesso da larvicultura. Portanto, compreender o papel dessas formas para a produção do zooplâncton como alimento vivo, além de entender em quais condições o zooplâncton passa a produzir as formas dormentes foi o objetivo desse estudo. Para entender o papel das formas dormentes no processo de cultivo, foi utilizado um tanque (9,6x4,8x0,9m) do INPA. No tanque, foram realizadas coletas para estimativa da densidade do fitoplâncton, coletas do sedimento tanto para estimativa da densidade quanto para eclosão diária das formas de resistência, além da coleta das formas dormentes produzidas pela comunidade ativa no tanque. Para entender em quais condições o zooplâncton passa a produzir as formas dormentes, nós testamos o efeito de diferentes densidades de fitoplâncton (A1 5x103, A2 5x104, A3 5x106 cells/mL) e diferentes densidades (densidade inicial C1 5, C2 15 e C3 30 organismos) na produção de formas de resistência em Moina micrura. Foi estimado uma densidade de 1,18 de efípios/g de sedimento. A taxa média de eclosão foi de 20,8 indivíduos m-2 dia-1. A taxa média de produção foi de 164,5 formas de resistência m-2 dia-1. As formas de resistência presentes nos sedimentos são determinantes para o sucesso na produção do zooplâncton. A densidade do fitoplâncton foi preponderante para a reprodução assexuada prevalecer na população durante o período de estudo. Não encontramos relação entre o aumento da densidade populacional e a produção de formas de resistência neste estudo.
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Dissertação Dissertação Biblioteca INPA
T 595.3 N244m (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2019-0478

Dissertação (mestre) - INPA, 2019.

No que diz respeito à produção de alimento vivo, o cultivo em grande escala do
zooplâncton sempre foi um fator limitante nas práticas da aquicultura. Os locais
designados para a produção do zooplâncton normalmente são tanques, que são
fertilizados com nutrientes orgânicos ou inorgânicos, para proporcionar o
desenvolvimento de microalgas e assim suportar o crescimento do zooplâncton. A
composição e densidade das microalgas no ambiente tem sido relatado como um dos
principais fatores controladores do crescimento populacional do zooplâncton durante
o cultivo, uma vez que a baixa disponibilidade desse recurso diminui o número de
progênies produzidas, além de mudar o modo reprodutivo dos cladóceros de
reprodução assexuada para sexuada, na qual as fêmeas produzem no máximo duas
progênies, que entram em dormência. A produção das formas de resistência tem uma
série de implicações envolvendo tanto a produção do próprio zooplâncton como o
zooplâncton como alimento vivo para o sucesso da larvicultura. Portanto,
compreender o papel dessas formas para a produção do zooplâncton como alimento
vivo, além de entender em quais condições o zooplâncton passa a produzir as formas
dormentes foi o objetivo desse estudo. Para entender o papel das formas dormentes
no processo de cultivo, foi utilizado um tanque (9,6x4,8x0,9m) do INPA. No tanque,
foram realizadas coletas para estimativa da densidade do fitoplâncton, coletas do
sedimento tanto para estimativa da densidade quanto para eclosão diária das formas
de resistência, além da coleta das formas dormentes produzidas pela comunidade
ativa no tanque. Para entender em quais condições o zooplâncton passa a produzir
as formas dormentes, nós testamos o efeito de diferentes densidades de fitoplâncton
(A1 5x103, A2 5x104, A3 5x106 cells/mL) e diferentes densidades (densidade inicial
C1 5, C2 15 e C3 30 organismos) na produção de formas de resistência em Moina
micrura. Foi estimado uma densidade de 1,18 de efípios/g de sedimento. A taxa média
de eclosão foi de 20,8 indivíduos m-2 dia-1. A taxa média de produção foi de 164,5
formas de resistência m-2 dia-1. As formas de resistência presentes nos sedimentos
são determinantes para o sucesso na produção do zooplâncton. A densidade do
fitoplâncton foi preponderante para a reprodução assexuada prevalecer na população
durante o período de estudo. Não encontramos relação entre o aumento da densidade
populacional e a produção de formas de resistência neste estudo.

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