Efeito da resistencia à cavitação na mortalidade de árvores da Amazônia Central Effect of cavitation resistance on tree mortality in Central Amazonia / Edher Checa Cordoba.

Por: Cordoba, Edher ChecaColaborador(es):Costa, Flavia [Orientadora.]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n], 2018Notas: 30 f. : ilust., colorAssunto(s): Vulnerabilidade à cavitação | Ambientes hidro-topográficos | Traços hidráulicos | Amazônia CentralClassificação Decimal de Dewey: 634.9 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação Mestrado: INPA, 2018. Sumário: Os eventos extremos causados estão sendo cada vez mais frequente e intensos a nível mundial. Especialmente para Amazônia, os episódios de seca são cada vez mais frequentes variando em intensidade, com efeito no incremento da mortalidade de arvores na última década. Portanto, o interesse nos últimos anos é compreender os mecanismos de mortalidade das arvores através das caraterísticas funcionais, que permitiram predizer o nível de vulnerabilidade das espécies a estes eventos climáticos extremos. Esta pesquisa tem como objetivo, determinar o efeito da menor resistência a cavitação (menor P50) na mortalidade de arvores da Amazônia Central. A hipótese central é que as características da arquitetura hidráulica das árvores afetam suas taxas de mortalidade, e que estes efeitos dependem do ambiente hídrico ao qual a espécie está associada. Espera-se que as condições de solo sejam fatores determinantes desta performance, através dos gradientes de disponibilidade hídrica. O estudo foi desenvolvido na Reserva Forestal Adolpho Ducke, caraterizada como floresta de terra firme, apresentando ambientes de condições hidro edáficas contrastantes de platô e baixio. Foram amostradas 28 espécies, e realizamos medições das caraterísticas anatômicas de caule (diâmetro e densidade de vaso, comprimento da parede inter-vasos, percentual de agrupamento dos vasos) e folhas (comprimento e densidade dos estomas, e densidade de venação). Para 18 espécies com dados de resistência a cavitação, foram estimadas as taxas de mortalidade de arvores jovens (<10 cm DAP) entre os períodos 2001-2016. Encontramos que o menor P50 se relaciona com maior mortalidade de arvores jovens em ambientes de platô. A caraterística anatômica que predizem melhor a mortalidade de arvores foi o maior percentual de agrupamento de vasos. Menor P50 se correlaciono positivamente com rasgos de maior agrupamento dos vasos e comprimento da parede inter-vasos, que estão ligados à maior eficiência na condutividade hídrica, deteriorando à seguridade no transporte hídrico. Nosso resultado é considerado o primeiro registro do efeito do menor P50 na mortalidade de arvores jovens sob secas naturais em ambientes de platô, o qual sugere o importante efeito este ambiente como filtro na supervivência das arvores. As caraterísticas anatômicas da caule foram melhores preditores da alta mortalidade de arvores, comparada as de folha. As quais se correlacionam significativamente com menor resistência a cavitação, favorecendo a hipóteses de semeadura do ar, que estabelece que a maior conectividade entre os vasos, facilita a propagação da cavitação entre as pontuações de membrana. Consideramos estes resultados são importantes para entender as interações entre as condições hidro edáficas e os arvores, e como está dinâmica reflete na mudança da estrutura e composição das florestas, sob condições de eventos climáticos extremos futuros.
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Dissertação Dissertação Biblioteca INPA
T 634.9 C796e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2019-0462

Dissertação Mestrado: INPA, 2018.

Os eventos extremos causados estão sendo cada vez mais frequente e intensos a nível mundial. Especialmente para Amazônia, os episódios de seca são cada vez mais frequentes variando em intensidade, com efeito no incremento da mortalidade de arvores na última década. Portanto, o interesse nos últimos anos é compreender os mecanismos de mortalidade das arvores através das caraterísticas funcionais, que permitiram predizer o nível de vulnerabilidade das espécies a estes eventos climáticos extremos. Esta pesquisa tem como objetivo, determinar o efeito da menor resistência a cavitação (menor P50) na mortalidade de arvores da Amazônia Central. A hipótese central é que as características da arquitetura hidráulica das árvores afetam suas taxas de mortalidade, e que estes efeitos dependem do ambiente hídrico ao qual a espécie está associada. Espera-se que as condições de solo sejam fatores determinantes desta performance, através dos gradientes de disponibilidade hídrica. O estudo foi desenvolvido na Reserva Forestal Adolpho Ducke, caraterizada como floresta de terra firme, apresentando ambientes de condições hidro edáficas contrastantes de platô e baixio. Foram amostradas 28 espécies, e realizamos medições das caraterísticas anatômicas de caule (diâmetro e densidade de vaso, comprimento da parede inter-vasos, percentual de agrupamento dos vasos) e folhas (comprimento e densidade dos estomas, e densidade de venação). Para 18 espécies com dados de resistência a cavitação, foram estimadas as taxas de mortalidade de arvores jovens (<10 cm DAP) entre os períodos 2001-2016. Encontramos que o menor P50 se relaciona com maior mortalidade de arvores jovens em ambientes de platô. A caraterística anatômica que predizem melhor a mortalidade de arvores foi o maior percentual de agrupamento de vasos. Menor P50 se correlaciono positivamente com rasgos de maior agrupamento dos vasos e comprimento da parede inter-vasos, que estão ligados à maior eficiência na condutividade hídrica, deteriorando à seguridade no transporte hídrico. Nosso resultado é considerado o primeiro registro do efeito do menor P50 na mortalidade de arvores jovens sob secas naturais em ambientes de platô, o qual sugere o importante efeito este ambiente como filtro na supervivência das arvores. As caraterísticas anatômicas da caule foram melhores preditores da alta mortalidade de arvores, comparada as de folha. As quais se correlacionam significativamente com menor resistência a cavitação, favorecendo a hipóteses de semeadura do ar, que estabelece que a maior conectividade entre os vasos, facilita a propagação da cavitação entre as pontuações de membrana. Consideramos estes resultados são importantes para entender as interações entre as condições hidro edáficas e os arvores, e como está dinâmica reflete na mudança da estrutura e composição das florestas, sob condições de eventos climáticos extremos futuros.

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