Padrões fenológicos e mortalidade de árvores de terra firme na Amazônia Central / Aleixo, Izabela.

Por: Aleixo, IzabelaColaborador(es):Darren, Norris [Orientador] | Antenor, Barbosa [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: Sem editor, 2019Assunto(s): Fenologia | Mudanças climáticas | Mortalidade árvoresClassificação Decimal de Dewey: 578.45 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (Doutor(a)) - INPA 2019 Sumário: Os ciclos de crescimento, reprodução e morte das árvores são resultado de interações complexas entre fatores como clima, características funcionais das espécies, interações biológicas e tempo. Previsões sobre como as árvores respondem às alterações climáticas têm sido um dos objetivos principais nos estudos ecológicos recentes, já que evidências apontam para uma rápida mudança climática nas últimas décadas. Grande parte destas investigações têm sido realizadas sobre os componentes fenológicos – ciclos reprodutivos e de crescimento, e sobre os padrões de mortalidade arbórea. Entretanto, ainda existem grandes incertezas sobre quais os principais efeitos das mudanças do clima nos diferentes aspectos da fenologia e na dinâmica da mortalidade na floresta tropical, e consequentemente sobre como isso afeta os ciclos globais de água e carbono. Para identificar os padrões fenológicos de árvores de vida longa são preferíveis observações periódicas realizadas em curtos intervalos entre remedições e ao longo do maior período de tempo possível. Dessa forma é possível identificar os padrões existentes mesmo que os ciclos sejam raros ou rápidos, avaliando as tendências de longo prazo e possíveis mudanças que podem ocorrer ao longo do tempo. Porém ainda não sabemos ao certo qual o efeito do tempo de monitoramento na caracterização e na variação das métricas fenológicas obtidas a partir de diferentes tempos de monitoramento. Para a mortalidade, o monitoramento ao longo do tempo de espécies com diferentes características ecológicas funcionais permite entender como os principais fatores biológicos e climáticos aumentam o risco de morte. Diante desse cenário, utilizamos uma longa série temporal de observações mensais de árvores da Amazônia para avaliar os padrões de mortalidade e a fenologia ao longo do tempo, respondendo a 3 questões principais: (i) Como as variáveis climáticas e as características funcionais afetam a mortalidade arbórea ao longo do tempo? (ii) Como o tempo de monitoramento afeta a caracterização dos padrões fenológicos de árvores tropicais? (iii) Como as variáveis climáticas e as características funcionais afetam a ocorrência e a duração dos ciclos fenológicos? Os resultados mostraram que estudos de longa série temporal são essenciais para o entendimento do efeito de importantes variáveis na mortalidade e na fenologia de árvores tropicais, contribuindo com o conhecimento sobre as estratégias ecológicas dessas espécies e sobre como as variáveis climáticas afetam os ciclos vegetativos, a reprodução e a sobrevivência das árvores. Nossos resultados indicam ainda, sinais de como as mudanças climáticas globais estão afetando as grandes árvores, com consequências ainda pouco conhecidas para o estoque de carbono e funcionalidade ecossistêmica das florestas da Amazônia.
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Tipo de material Biblioteca atual Classificação Situação Previsão de devolução Código de barras
Tese Tese Biblioteca INPA
T 578.45 A366p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2019-0202

Tese (Doutor(a)) - INPA 2019

Os ciclos de crescimento, reprodução e morte das árvores são resultado de interações complexas entre fatores como clima, características funcionais das espécies, interações biológicas e tempo. Previsões sobre como as árvores respondem às alterações climáticas têm sido um dos objetivos principais nos estudos ecológicos recentes, já que evidências apontam para uma rápida mudança climática nas últimas décadas. Grande parte destas investigações têm sido realizadas sobre os componentes fenológicos – ciclos reprodutivos e de crescimento, e sobre os padrões de mortalidade arbórea. Entretanto, ainda existem grandes incertezas sobre quais os principais efeitos das mudanças do clima nos diferentes aspectos da fenologia e na dinâmica da mortalidade na floresta tropical, e consequentemente sobre como isso afeta os ciclos globais de água e carbono.
Para identificar os padrões fenológicos de árvores de vida longa são preferíveis observações periódicas realizadas em curtos intervalos entre remedições e ao longo do maior período de tempo possível. Dessa forma é possível identificar os padrões existentes mesmo que os ciclos sejam raros ou rápidos, avaliando as tendências de longo prazo e possíveis mudanças que podem ocorrer ao longo do tempo. Porém ainda não sabemos ao certo qual o efeito do tempo de monitoramento na caracterização e na variação das métricas fenológicas obtidas a partir de diferentes tempos de monitoramento. Para a mortalidade, o monitoramento ao longo do tempo de espécies com diferentes características ecológicas funcionais permite entender como os principais fatores biológicos e climáticos aumentam o risco de morte.
Diante desse cenário, utilizamos uma longa série temporal de observações mensais de árvores da Amazônia para avaliar os padrões de mortalidade e a fenologia ao longo do tempo, respondendo a 3 questões principais: (i) Como as variáveis climáticas e as características funcionais afetam a mortalidade arbórea ao longo do tempo? (ii) Como o tempo de monitoramento afeta a caracterização dos padrões fenológicos de árvores tropicais? (iii) Como as variáveis climáticas e as características funcionais afetam a ocorrência e a duração dos ciclos fenológicos?
Os resultados mostraram que estudos de longa série temporal são essenciais para o entendimento do efeito de importantes variáveis na mortalidade e na fenologia de árvores tropicais, contribuindo com o conhecimento sobre as estratégias ecológicas dessas espécies e sobre como as variáveis climáticas afetam os ciclos vegetativos, a reprodução e a sobrevivência das árvores. Nossos resultados indicam ainda, sinais de como as mudanças climáticas globais estão afetando as grandes árvores, com consequências ainda pouco conhecidas para o estoque de carbono e funcionalidade ecossistêmica das florestas da Amazônia.

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