Ecophysiology and growth of Bertholletia excelsa Bonpl. in response to thinning, liming and phosphorus addition / Karen Cristina Pires da Costa . -

Por: Costa, Karen Cristina Pires daColaborador(es):Gonçalves, José Francisco de Carvalho [Orientador]Detalhes da publicação: manaus: [s.e], 2019Notas: 106 f.: ilust., colorAssunto(s): Ecofisiologia vegetalClassificação Decimal de Dewey: 597.50413 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Doutorado: INPA, 2019. Sumário: Bertholletia excelsa é uma espécie de elevado potencial para a produção de madeira e, embora seja amplamente plantada na Amazônia, informações sobre práticas de manejo dessa espécie em condição de plantio são escassas. O entendimento dos efeitos do desbaste, calagem e fertilização fosfatada sobre a ecofisiologia e o crescimento de espécies nativas é fundamental para definição de estratégias de manejo. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar como o desbaste, a calagem e a fertilização fosfatada, bem como a combinação entre esses tratamentos em períodos de baixa e alta precipitação influenciam a ecofisiologia e o crescimento de B. excelsa. O estudo foi realizado em plantio, localizado na área da Empresa Agropecuária Fazenda Aruanã, Itacoatiara, AM. O plantio foi submetido simultaneamente a dois níveis de desbaste (retirada de 0 e 50% da área basal do povoamento), calagem (aplicação de 0 e 2,0 Mg ha-1 de calcário dolomítico) e fertilização fosfatada (aplicação de 0 e 150 kg ha-1 de fosfato super triplo). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis tratamentos (1-Controle, 2-Calagem, 3-Desbaste, 4-Calagem + Fósforo, 5-Calagem + Desbaste e 6-Calagem + Fósforo + Desbaste) e oito repetições. Os tratamentos foram comparados quanto à disponibilidade de recursos, morfologia de folhas e raízes finas, estequiometria elementar na interface solo-planta, fotossíntese e eficiência no uso de recursos durante dois anos (2016-2018). O desbaste aumentou a disponibilidade de luz de 51 para 423 µmol m-2 s -1 . A calagem aumentou o pH do solo de 4,2 para 5,3 e a fertilização fosfatada aumentou o P no solo de 2,1 para 88,2 mg kg -1 . As árvores sob tratamento de desbaste apresentaram as maiores taxas de crescimento (9.0 mm ano -1 ) independente da aplicação da calagem ou da fertilização fosfatada. A luz foi o fator de sítio que exerceu maior efeito sobre a ecofisiologia e crescimento de B. excelsa, mas quando a disponibilidade de luz foi baixa o pH e a disponibilidade de P no solo exerceram os maiores efeitos sobre o crescimento. As maiores taxas de crescimento das árvores sob tratamento de desbaste foram influenciadas por mudanças na morfologia de folhas, concentrações de N e P, aumento das taxas fotossintéticas e eficiência no uso de luz, N e P. Ao passo que as maiores taxas de crescimento das árvores sob tratamento de calagem e fertilização fosfatada foram influenciadas por mudanças na morfologia de raízes finas, concentrações de Ca, Mg e P, aumento das taxas fotossintéticas e eficiência no uso de luz, N e P. As maiores taxas de crescimento foram observadas no período de maior precipitação, enquanto que as maiores taxas fotossintéticas foram observadas no período de menor precipitação. Desta forma, conclui-se que embora as condições edáficas (pH e disponibilidade de P) exerçam efeito sobre o crescimento de B. excelsa, a luz é o fator mais limitante, sendo indicada a realização do desbaste para aumentar a disponibilidade de luz e, consequentemente, o crescimento das plantações formadas por esta espécie.
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Tipo de material Biblioteca atual Classificação Situação Previsão de devolução Código de barras
Tese Tese Biblioteca INPA
T 597.50413 C837e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2019-0174

Doutorado: INPA, 2019.

Bertholletia excelsa é uma espécie de elevado potencial para a produção de madeira e, embora seja amplamente plantada na Amazônia, informações sobre práticas de manejo dessa espécie em condição de plantio são escassas. O entendimento dos efeitos do desbaste, calagem e fertilização fosfatada sobre a ecofisiologia e o crescimento de espécies nativas é fundamental para definição de estratégias de manejo. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar como o desbaste, a calagem e a fertilização fosfatada, bem como a combinação entre esses tratamentos em períodos de baixa e alta precipitação influenciam a ecofisiologia e o crescimento de B. excelsa. O estudo foi realizado em plantio, localizado na área da Empresa Agropecuária Fazenda Aruanã, Itacoatiara, AM. O plantio foi submetido simultaneamente a dois níveis de desbaste (retirada de 0 e 50% da área basal do povoamento), calagem (aplicação de 0 e 2,0 Mg ha-1 de calcário dolomítico) e fertilização fosfatada (aplicação de 0 e 150 kg ha-1 de fosfato super triplo). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis tratamentos (1-Controle, 2-Calagem, 3-Desbaste, 4-Calagem + Fósforo, 5-Calagem + Desbaste e 6-Calagem + Fósforo + Desbaste) e oito repetições. Os tratamentos foram comparados quanto à disponibilidade de recursos, morfologia de folhas e raízes finas, estequiometria elementar na interface solo-planta, fotossíntese e eficiência no uso de recursos durante dois anos (2016-2018). O desbaste aumentou a disponibilidade de luz de 51 para 423 µmol m-2 s -1 . A calagem aumentou o pH do solo de 4,2 para 5,3 e a fertilização fosfatada aumentou o P no solo de 2,1 para 88,2 mg kg -1 . As árvores sob tratamento de desbaste apresentaram as maiores taxas de crescimento (9.0 mm ano -1 ) independente da aplicação da calagem ou da fertilização fosfatada. A luz foi o fator de sítio que exerceu maior efeito sobre a ecofisiologia e crescimento de B. excelsa, mas quando a disponibilidade de luz foi baixa o pH e a disponibilidade de P no solo exerceram os maiores efeitos sobre o crescimento. As maiores taxas de crescimento das árvores sob tratamento de desbaste foram influenciadas por mudanças na morfologia de folhas, concentrações de N e P, aumento das taxas fotossintéticas e eficiência no uso de luz, N e P. Ao passo que as maiores taxas de crescimento das árvores sob tratamento de calagem e fertilização fosfatada foram influenciadas por mudanças na morfologia de raízes finas, concentrações de Ca, Mg e P, aumento das taxas fotossintéticas e eficiência no uso de luz, N e P. As maiores taxas de crescimento foram observadas no período de maior precipitação, enquanto que as maiores taxas fotossintéticas foram observadas no período de menor precipitação. Desta forma, conclui-se que embora as condições edáficas (pH e disponibilidade de P) exerçam efeito sobre o crescimento de B. excelsa, a luz é o fator mais limitante, sendo indicada a realização do desbaste para aumentar a disponibilidade de luz e, consequentemente, o crescimento das plantações formadas por esta espécie.

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