Efeito do disruptor endócrino 17B-estradiol sobre as espécies Arapaima gigas (Schinz, 1822) e Colossoma macropomum (Cuvier, 1818): bioindicadores fisiológicos e moleculares / Alexandre Manoel Kirilo Vergueiro Júnior.
Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2010Notas: 11, 48 f. : ilAssunto(s): Peixes -- Genética | Peixes -- Fisiologia | Disruptores endócrinos | 17B-estradiolClassificação Decimal de Dewey: 597.0115 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA 2010 Sumário: O 17B-estradiol (E2) é um hormônio esteroide produzido nos ovários de fêmeas, responsável pela diferenciação sexual e características reprodutivas dos peixes. Nos dias atuais, uma grande quantidade de hormônios esteroides naturais e sintéticos, dentre eles o E2, são despejados diariamente nos corpos d'água, provenientes do esgoto residencial e/ou hospitalar. Quando ocorrem em ambientes aquáticos são conhecidos como estrógenos ambientais ou xenoestrógenos e podem proporcionar alterações na fisiologia de animais aquáticos e acarretar disfunções metabólicas chamadas de disrupção endócrina. Quando a disrupção endócrina ocorre nas fases iniciais do desenvolvimento animal, geram a disrupção sexual que é caracterizada pela feminização de populações de peixes. Ao avaliar o efeito de E2 sobre a saúde de pirarucus e tambaquis, verificamos que em baixas concentrações (10-5M) e por um período de nove horas, o estradiol não proporciona alterações na fisiologia das espécies testadas, provavelmente devido ao fato de que nesta concentração os animais possuam a capacidade de metabolizar os xenoestrógenos evitando a disrupção endócrina. Porém, mais estudos devem ser realizados para esclarecer os reais efeitos deste composto quando pirarucus e tambaquis forem submetidos a concentrações maiores e por um tempo mais prolongado de exposição.Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA 2010
O 17B-estradiol (E2) é um hormônio esteroide produzido nos ovários de fêmeas, responsável pela diferenciação sexual e características reprodutivas dos peixes. Nos dias atuais, uma grande quantidade de hormônios esteroides naturais e sintéticos, dentre eles o E2, são despejados diariamente nos corpos d'água, provenientes do esgoto residencial e/ou hospitalar. Quando ocorrem em ambientes aquáticos são conhecidos como estrógenos ambientais ou xenoestrógenos e podem proporcionar alterações na fisiologia de animais aquáticos e acarretar disfunções metabólicas chamadas de disrupção endócrina. Quando a disrupção endócrina ocorre nas fases iniciais do desenvolvimento animal, geram a disrupção sexual que é caracterizada pela feminização de populações de peixes. Ao avaliar o efeito de E2 sobre a saúde de pirarucus e tambaquis, verificamos que em baixas concentrações (10-5M) e por um período de nove horas, o estradiol não proporciona alterações na fisiologia das espécies testadas, provavelmente devido ao fato de que nesta concentração os animais possuam a capacidade de metabolizar os xenoestrógenos evitando a disrupção endócrina. Porém, mais estudos devem ser realizados para esclarecer os reais efeitos deste composto quando pirarucus e tambaquis forem submetidos a concentrações maiores e por um tempo mais prolongado de exposição.
Área de concentração: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva
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