Metazoários parasitos de um peixe detritívoro de lagos de várzea do rio Solimões, Pterygoplichthys pardalis (Castelnau, 1855) (Siluriformes: Loricariidae) e uma avaliação de seu uso como espécies bioindicadoras de efeito em mudanças ambientais na Amazônia / Daniel Brito Porto

Por: Porto, Daniel BritoColaborador(es):Malta, José Celso de Oliveira [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2017Notas: 83 f.: il., color.; 30 cmAssunto(s): Acari-bodó | Parasita de peixesClassificação Decimal de Dewey: 597.49 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2017 Sumário: Foram analisados 248 indivíduos de Pterygoplichthys pardalis capturados em cinco lagos de várzea da Amazônia. O comprimento médio dos peixes foi 24,5cm ± 8,8 e o peso médio 213,9g ± 102,6. Os lagos amostrados foram: Baixio; Preto; Ananá e Araçá no rio Solimões e São Tomé no rio Purus, localizados entre as cidades de Manaus e Coari no estado do Amazonas. As necropsias foram feitas em campo e os órgãos foram fixados. Os descritores qualitativos das populações de parasitos foram: número de indivíduos, estágio de maturação e dominância de cada espécie e sua importância. Foram coletados 1.635 espécimes parasitos de cinco táxons: Monogenoidea (785); Digenea (795), Cestoda (1), Acanthocephala (50) e Copepoda (4). Quatro espécies parasitavam as brânquias: três de Monogenoidea: Unilatus brevispinus, Heteropriapulus heterotylus e Trinigyrus mourei e uma de Copepoda, Therodamas elongatus. Seis espécies de Digenea ocorreram: metacercárias de Diplostomum sp., Austrodiplostomum compactum, Odhineriotrema microcephala e adultos de Megacoelium spinispecum, M. spinicavum e Kalitrema kalitrema. As metacercárias parasitavam os olhos, estômago, gônadas e superfície dos órgãos internos. Uma larva de Proteocephalidea foi encontrada na superfície do intestino. Uma espécie de Acanthocephala Gorytocephalus elongorchis dentro do intestino. Digenea foi o táxon com maior diversidade com 50% das espécies, seguido por Monogenoidea 25%. Dentre os componentes das infracomunidade de P. pardalis, duas espécies foram as mais abundantes durante os quatro períodos hidrológicos: o Monogenoidea, U. brevispinus na enchente (56,1 %) e na vazante (81,6%) e o Digenea, Diplostomum sp. na cheia (73,2 %) e na seca (93%). Das doze espécies encontradas na comunidade componente: Diplostomum sp. e U. brevispinus foram as espécies que parasitaram o maior número de hospedeiros e tiveram os maiores índices parasitológicos. Unilatus brevispinus foi a espécie mais abundante. Diplostomum sp. foi a espécie que preencheu os requisitos propostos por Overstreet (1997) para ser uma espécie bioindicadora ambiental.
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Tese T 597.49 P853m (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2018-0165

Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2017

Foram analisados 248 indivíduos de Pterygoplichthys pardalis capturados em cinco lagos de várzea da Amazônia. O comprimento médio dos peixes foi 24,5cm ± 8,8 e o peso médio 213,9g ± 102,6. Os lagos amostrados foram: Baixio; Preto; Ananá e Araçá no rio Solimões e São Tomé no rio Purus, localizados entre as cidades de Manaus e Coari no estado do Amazonas. As necropsias foram feitas em campo e os órgãos foram fixados. Os descritores qualitativos das populações de parasitos foram: número de indivíduos, estágio de maturação e dominância de cada espécie e sua importância. Foram coletados 1.635 espécimes parasitos de cinco táxons: Monogenoidea (785); Digenea (795), Cestoda (1), Acanthocephala (50) e Copepoda (4). Quatro espécies parasitavam as brânquias: três de Monogenoidea: Unilatus brevispinus, Heteropriapulus heterotylus e Trinigyrus mourei e uma de Copepoda, Therodamas elongatus. Seis espécies de Digenea ocorreram: metacercárias de Diplostomum sp., Austrodiplostomum compactum, Odhineriotrema microcephala e adultos de Megacoelium spinispecum, M. spinicavum e Kalitrema kalitrema. As metacercárias parasitavam os olhos, estômago, gônadas e superfície dos órgãos internos. Uma larva de Proteocephalidea foi encontrada na superfície do intestino. Uma espécie de Acanthocephala Gorytocephalus elongorchis dentro do intestino. Digenea foi o táxon com maior diversidade com 50% das espécies, seguido por Monogenoidea 25%. Dentre os componentes das infracomunidade de P. pardalis, duas espécies foram as mais abundantes durante os quatro períodos hidrológicos: o Monogenoidea, U. brevispinus na enchente (56,1 %) e na vazante (81,6%) e o Digenea, Diplostomum sp. na cheia (73,2 %) e na seca (93%). Das doze espécies encontradas na comunidade componente: Diplostomum sp. e U. brevispinus foram as espécies que parasitaram o maior número de hospedeiros e tiveram os maiores índices parasitológicos. Unilatus brevispinus foi a espécie mais abundante. Diplostomum sp. foi a espécie que preencheu os requisitos propostos por Overstreet (1997) para ser uma espécie bioindicadora ambiental.

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