Biocarvão e efeito residual de adubação fosfatada em mudas de Castanheira-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) em latosolo da Amazônia / João Batista Dias Damaceno

Por: Damaceno, João Batista DiasColaborador(es):Falcão, Newton Paulo de Souza [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2017Notas: xv, 71 f.: il. , color. ; 30 cmAssunto(s): Silvicultura | Fosfato | Castanheira | BiocarvãoClassificação Decimal de Dewey: 583.66 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2017 Sumário: A disponibilidade de fósforo em solos da Amazônia limita atividade agrícolas devido a alta afinidade desse nutriente com o solo, culminando na baixa eficiência dos fertilizantes. Uma das técnicas recentimente estudadas para reverter este cenário destaca-se o biocarvão, ao qual atribui-se a capacidade de diminuir processos que indisponibilizam o fósforo e aumentando seu efeito residual no solo. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de doses de biocarvão sobre o efeito residual de adubo fosfatado no solo e na nutrição e desenvolvimento de mudas de Castanheira-do-Brasil. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de doses de biocarvão sobre o efeito residual de adubo fosfatado no solo e na nutrição e desenvolvimento de mudas de Castanheira-do-Brasil. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se Latossolo Amarelo típico, em sequência a um experimento verificando o efeito imediato do biocarvão com o fósforo. Utilizou- se delineamento inteiramente casualisado em arranjo fatorial 5 x 2, sendo cinco doses de biocarvão (0, 20, 40, 60 e 80 t ha -1 ) e duas de fósforo anteriormente aplicado (0 e 100 mg dm -3 de P 2 O 5 ). As mudas utilizadas no experimento foram cedidas pela empresa Aruanã S.A com 7 meses de idade sendo padronizadas pela uniformidade e vigor. Ao longo do experimento avaliou-se mensalmente a altura das mudas, o diâmetro de coleto e o número de folhas e posteriormente ao experimento avaliaram-se a produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, o comprimento da raiz principal e o volume total de raízes. A partir desses dados calculou-se a taxa e o crescimento absoluto em altura e diâmetro, a relação parte aérea/raiz, o ganho foliar, número de folhas finais e o índice de qualidade de Dickson. Além disso, avaliou-se a os teores de macro e micronutrientes foliares e atributos do solo: potencial hidrogeniônico, acidez potencial, alumínio trocável, teores de macro e micronutrientes e fósforo remanescente. A partir desses calculou-se a saturação e soma de bases, saturação por alumínio, a CTC efetiva e potencial. Independente do fósforo residual, o biocarvão elevou proporcionalmente às bases do solo (K, Ca, Mg) e consequentemente a soma e saturação por bases. O biocarvão presente no substrato continuou influenciando positivamente nos atributos do solo após um ano e meio de sua aplicação. A aplicação de 20 e 40 t ha -1 de biocarvão no substrato promoveu o melhor efeito residual do adubo fosfatado. O fósforo residual não influenciou de maneira clara a absorção folia de K, Ca e Mg. O aumento das doses de biocarvão no substrato promoveu decréscimos na absorção foliar de fósforo e favocereu a absorção dos micronutrientes. Exceto para os teores de N e Mn, os teores dos outros elementos são semelhantes aos encontrados em trabalhos semelhantes. A presença do fósforo residual em doses mais baixas de biocarvão (< 40 t ha -1 ) promoveu melhor desenvolvimento mensal em altura das mudas e diâmetro do coleto. A presença do fósforo residual promoveu incrementos nas alturas das mudas de Castanhaeira, entretanto, não influenciou expressivamente no diâmetro do coleto. As doses acima de 40 t ha -1 de biocarvão promoveram menores ganhos foliares, maior relação altura/diâmetro e menores ganhos de biomassa seca da raíz e da parte aérea. A presença do fósforo residual não influenciou positivamente nessas variáveis. Menor relação matéria seca da parte aérea/ raízes foram obtidas em doses acima de 40 t ha -1 de biocarvão. Obteve-se maior comprimento de raízes em doses de biocarvão acima de 40 t ha -1 , enquanto que menor volume de raízes observado em doses abaixo de 40 t ha -1 . Obteve-se maior índice de qualidade de dickson das mudas nas doses abaixo de 40 t ha -1 de biocarvão sem a presença do fósforo residual.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 583.66 D154b (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2017-0478

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2017

A disponibilidade de fósforo em solos da Amazônia limita atividade agrícolas devido a alta afinidade desse nutriente com o solo, culminando na baixa eficiência dos fertilizantes. Uma das técnicas recentimente estudadas para reverter este cenário destaca-se o biocarvão, ao qual atribui-se a capacidade de diminuir processos que indisponibilizam o fósforo e aumentando seu efeito residual no solo. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de doses de biocarvão sobre o efeito residual de adubo fosfatado no solo e na nutrição e desenvolvimento de mudas de Castanheira-do-Brasil. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de doses de biocarvão sobre o efeito residual de adubo fosfatado no solo e na nutrição e desenvolvimento de mudas de Castanheira-do-Brasil. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se Latossolo Amarelo típico, em sequência a um experimento verificando o efeito imediato do biocarvão com o fósforo. Utilizou- se delineamento inteiramente casualisado em arranjo fatorial 5 x 2, sendo cinco doses de biocarvão (0, 20, 40, 60 e 80 t ha -1 ) e duas de fósforo anteriormente aplicado (0 e 100 mg dm -3 de P 2 O 5 ). As mudas utilizadas no experimento foram cedidas pela empresa Aruanã S.A com 7 meses de idade sendo padronizadas pela uniformidade e vigor. Ao longo do experimento avaliou-se mensalmente a altura das mudas, o diâmetro de coleto e o número de folhas e posteriormente ao experimento avaliaram-se a produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, o comprimento da raiz principal e o volume total de raízes. A partir desses dados calculou-se a taxa e o crescimento absoluto em altura e diâmetro, a relação parte aérea/raiz, o ganho foliar, número de folhas finais e o índice de qualidade de Dickson. Além disso, avaliou-se a os teores de macro e micronutrientes foliares e atributos do solo: potencial hidrogeniônico, acidez potencial, alumínio trocável, teores de macro e micronutrientes e fósforo remanescente. A partir desses calculou-se a saturação e soma de bases, saturação por alumínio, a CTC efetiva e potencial. Independente do fósforo residual, o biocarvão elevou proporcionalmente às bases do solo (K, Ca, Mg) e consequentemente a soma e saturação por bases. O biocarvão presente no substrato continuou influenciando positivamente nos atributos do solo após um ano e meio de sua aplicação. A aplicação de 20 e 40 t ha -1 de biocarvão no substrato promoveu o melhor efeito residual do adubo fosfatado. O fósforo residual não influenciou de maneira clara a absorção folia de K, Ca e Mg. O aumento das doses de biocarvão no substrato promoveu decréscimos na absorção foliar de fósforo e favocereu a absorção dos micronutrientes. Exceto para os teores de N e Mn, os teores dos outros elementos são semelhantes aos encontrados em trabalhos semelhantes. A presença do fósforo residual em doses mais baixas de biocarvão (< 40 t ha -1 ) promoveu melhor desenvolvimento mensal em altura das mudas e diâmetro do coleto. A presença do fósforo residual promoveu incrementos nas alturas das mudas de Castanhaeira, entretanto, não influenciou expressivamente no diâmetro do coleto. As doses acima de 40 t ha -1 de biocarvão promoveram menores ganhos foliares, maior relação altura/diâmetro e menores ganhos de biomassa seca da raíz e da parte aérea. A presença do fósforo residual não influenciou positivamente nessas variáveis. Menor relação matéria seca da parte aérea/ raízes foram obtidas em doses acima de 40 t ha -1 de biocarvão. Obteve-se maior comprimento de raízes em doses de biocarvão acima de 40 t ha -1 , enquanto que menor volume de raízes observado em doses abaixo de 40 t ha -1 . Obteve-se maior índice de qualidade de dickson das mudas nas doses abaixo de 40 t ha -1 de biocarvão sem a presença do fósforo residual.

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