Relação da área foliar com a área do xilema ativo em árvores juvenis de seis espécies dominantes na Amazônia Central /

Por: Rincón, Nancy Lorena ManiguajeColaborador(es):Costa, Flávia Regina Capellotto [(Orientador), ] | Almeida, Juliana Schietti de [(Coorientador)]Detalhes da publicação: Manaus; Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Universidade do Estado do Amazonas, 2016Notas: 37 f. il. colorAssunto(s): Características funcionais | Modelo de tubo | Gradiente hidro-edáficoClassificação Decimal de Dewey: 581.41 Recursos online: Clique aqui para acessar a versão online Nota de dissertação: Dissertação (Mestrado) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade do Estado do Amazonas- UEA, 2016. Sumário: A relação área foliar pela área transversal do xilema ativo (LA:SA; modelo de tubo) é fundamental no entendimento da alocação de recursos e a arquitetura hidráulica das plantas. Nesta pesquisa, avaliamos (1) a mudança da razão LA:SA entre medidas feitas no ramo e a planta inteira; (2) a mudança da razão com a altura da árvore e, (3) a mudança da razão ao longo de um gradiente de disponibilidade água. Em uma floresta de tropical úmida de terra firme na Amazônia Central foram amostrados destrutivamente 121 indivíduos de seis espécies dominantes (18-23 por espécie) para obter medidas diretas da área foliar e área do xilema tanto para a planta inteira como para um ramo do mesmo indivíduo. Encontramos que (1) a área foliar e a área do xilema ativo apresentaram uma relação isométrica (1:1) na planta inteira e no ramo, mas a razão LA:SA é maior nos ramos, (2) a razão LA:SA diminui com o incremento em altura e, (3) tende a aumentar na medida em que incrementa a distância vertical ao lençol freático (HAND), mas não existe um padrão entre espécies. Atribuímos esses padrões de mudança a: (1) maior resistência hidráulica nos ramos, maior densidade da madeira do ramo e maior grau de ramificação dos ramos (2) menor investimento em área foliar para otimizar o crescimento em altura e (3) resposta das plantas a limitação em luz, como também influencias de outras características morfológicas e hidráulicas. Concluímos que indivíduos juvenis de florestas tropicais apresentam uma relação isométrica entre LA e SA para as medidas da planta inteira e do ramo. Porém, existem alguns padrões de mudança que influenciam a alocação de área foliar por unidade xilema ativo: a escala de medição da LA e SA (ramo e planta inteira), a altura da árvore e a disponibilidade água, no entanto não existe a mesma tendência para todas as espécies. Portanto, estimativas e intepretações generalizadas da razão LA:SA devem ser feitas com precaução. Para um melhor entendimento dos fatores que influenciam a alocação de recursos e a função hidráulica das plantas são necessários estudos orientados ao conhecimento da coordenação entre a razão LA:SA e outras características estruturais e hidráulicas dentro do indivíduo, entre diferentes espécies, ambientes e sazonalmente.
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Dissertação (Mestrado) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade do Estado do Amazonas- UEA, 2016.

A relação área foliar pela área transversal do xilema ativo (LA:SA; modelo de tubo) é fundamental no entendimento da alocação de recursos e a arquitetura hidráulica das plantas. Nesta pesquisa, avaliamos (1) a mudança da razão LA:SA entre medidas feitas no ramo e a planta inteira; (2) a mudança da razão com a altura da árvore e, (3) a mudança da razão ao longo de um gradiente de disponibilidade água. Em uma floresta de tropical úmida de terra firme na Amazônia Central foram amostrados destrutivamente 121 indivíduos de seis espécies dominantes (18-23 por espécie) para obter medidas diretas da área foliar e área do xilema tanto para a planta inteira como para um ramo do mesmo indivíduo. Encontramos que (1) a área foliar e a área do xilema ativo apresentaram uma relação isométrica (1:1) na planta inteira e no ramo, mas a razão LA:SA é maior nos ramos, (2) a razão LA:SA diminui com o incremento em altura e, (3) tende a aumentar na medida em que incrementa a distância vertical ao lençol freático (HAND), mas não existe um padrão entre espécies. Atribuímos esses padrões de mudança a: (1) maior resistência hidráulica nos ramos, maior densidade da madeira do ramo e maior grau de ramificação dos ramos (2) menor investimento em área foliar para otimizar o crescimento em altura e (3) resposta das plantas a limitação em luz, como também influencias de outras características morfológicas e hidráulicas. Concluímos que indivíduos juvenis de florestas tropicais apresentam uma relação isométrica entre LA e SA para as medidas da planta inteira e do ramo. Porém, existem alguns padrões de mudança que influenciam a alocação de área foliar por unidade xilema ativo: a escala de medição da LA e SA (ramo e planta inteira), a altura da árvore e a disponibilidade água, no entanto não existe a mesma tendência para todas as espécies. Portanto, estimativas e intepretações generalizadas da razão LA:SA devem ser feitas com precaução. Para um melhor entendimento dos fatores que influenciam a alocação de recursos e a função hidráulica das plantas são necessários estudos orientados ao conhecimento da coordenação entre a razão LA:SA e outras características estruturais e hidráulicas dentro do indivíduo, entre diferentes espécies, ambientes e sazonalmente.

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