Associação da variabilidade climática dos oceanos com os níveis dos rios da Amazônia: uma análise a partir de dados Altimétricos /

Por: Silva, Mylena VieiraColaborador(es):Silva, Joecila Santos da [Orientadora] | Candido, Luiz Antônio [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2017Notas: 127f. ilAssunto(s): Variabilidade climática | Altimetria espacial | Bacia AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 551.6 Recursos online: Clique aqui para acessar a versão on-line Nota de dissertação: Dissertação (Mestrado) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade do Estado do Amazonas - UEA, 2017. Sumário: O objetivo desta pesquisa foi investigar a influência da TSM dos oceanos Pacífico e Atlântico na variabilidade dos níveis de água na bacia Amazônica, avaliando o potencial dos dados de Altimetria Espacial para estudos hidroclimáticos a longo prazo na Amazônia, nas escalas mensal e anual entre 2003 e 2015. Para validação da série altimétrica foram utilizados dados de cota da rede convencional, considerando as sub-bacias dos rios Amazonas-Peru, Solimões, Negro, Madeira e Jutaí. As anomalias de cotas altimétricas apresentaram índices de acurácia elevados em relação às da rede convencional. Foram realizadas análises estatísticas entre os índices climáticos de TSM e as anomalias de cotas para identificar padrões de variabilidades entre as condições climáticas de grande escala e a flutuação dos níveis dos rios, considerando uma composição de dados altimétricos das missões ENVISAT e Jason-2. Verificou-se correlações negativas significativas com o ATN durante o pico de enchente no Norte (Negro) e Oeste da Amazônia (Amazonas-Peru, Solimões-oeste e Jutaí). Para os rios da região Oeste, as correlações com ATN persistem por mais meses. A região do Alto rio Negro apresentou correlação negativa com o Pacífico durante os meses de verão no HS, enquanto a porção Central (Solimões) apresenta relações positivas durante os meses de vazante (junho/julho). Para a região do Alto rio Madeira as correlações negativas com ATN são mais fortes que para o ATS. Posteriormente, foi realizada a caracterização do regime hidrológico das regiões em que há pouco ou nenhum monitoramento – Rios Japurá, Purus, Médio Xingu e Tapajós com dados Altimétricos. A correlação entre cotas e TSM dos oceanos adjacentes com esses rios revelou que o ATN influencia durante o período de vazante no rio Purus (abril até agosto). O médio Xingu apresenta forte correlação entre o nível e as condições dos três oceanos, porém as relações com o ATN ao longo do ano destacam-se no período que antecede o pico da vazante em agosto. Relações similares foram encontradas na bacia do Tapajós. No Japurá as correlações com as anomalias de TSM são mais fracas em virtude dos altos totais pluviométricos na região. Com base nas áreas de TSM mais bem correlacionadas com as anomalias de cotas nessas regiões foi desenvolvido um modelo de regressão linear múltipla para a previsão das anomalias de cota para o mês em que ocorreu o pico de enchente em 2016, apresentando um ajuste linear com coeficiente de determinação superior a 80% para o rio Japurá e Médio Xingu.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 551.6 S586a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2017-0407

Dissertação (Mestrado) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade do Estado do Amazonas - UEA, 2017.

O objetivo desta pesquisa foi investigar a influência da TSM dos oceanos Pacífico e Atlântico na variabilidade dos níveis de água na bacia Amazônica, avaliando o potencial dos dados de Altimetria Espacial para estudos hidroclimáticos a longo prazo na Amazônia, nas escalas mensal e anual entre 2003 e 2015. Para validação da série altimétrica foram utilizados dados de cota da rede convencional, considerando as sub-bacias dos rios Amazonas-Peru, Solimões, Negro, Madeira e Jutaí. As anomalias de cotas altimétricas apresentaram índices de acurácia elevados em relação às da rede convencional. Foram realizadas análises estatísticas entre os índices climáticos de TSM e as anomalias de cotas para identificar padrões de variabilidades entre as condições climáticas de grande escala e a flutuação dos níveis dos rios, considerando uma composição de dados altimétricos das missões ENVISAT e Jason-2. Verificou-se correlações negativas significativas com o ATN durante o pico de enchente no Norte (Negro) e Oeste da Amazônia (Amazonas-Peru, Solimões-oeste e Jutaí). Para os rios da região Oeste, as correlações com ATN persistem por mais meses. A região do Alto rio Negro apresentou correlação negativa com o Pacífico durante os meses de verão no HS, enquanto a porção Central (Solimões) apresenta relações positivas durante os meses de vazante (junho/julho). Para a região do Alto rio Madeira as correlações negativas com ATN são mais fortes que para o ATS. Posteriormente, foi realizada a caracterização do regime hidrológico das regiões em que há pouco ou nenhum monitoramento – Rios Japurá, Purus, Médio Xingu e Tapajós com dados Altimétricos. A correlação entre cotas e TSM dos oceanos adjacentes com esses rios revelou que o ATN influencia durante o período de vazante no rio Purus (abril até agosto). O médio Xingu apresenta forte correlação entre o nível e as condições dos três oceanos, porém as relações com o ATN ao longo do ano destacam-se no período que antecede o pico da vazante em agosto. Relações similares foram encontradas na bacia do Tapajós. No Japurá as correlações com as anomalias de TSM são mais fracas em virtude dos altos totais pluviométricos na região. Com base nas áreas de TSM mais bem correlacionadas com as anomalias de cotas nessas regiões foi desenvolvido um modelo de regressão linear múltipla para a previsão das anomalias de cota para o mês em que ocorreu o pico de enchente em 2016, apresentando um ajuste linear com coeficiente de determinação superior a 80% para o rio Japurá e Médio Xingu.

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