Número cromossômico de pteridófitas de Manaus / Izonete de Jesus da Silva Araújo.

Por: Araújo, Izonete de Jesus da SilvaColaborador(es):Prance, Ghillean T [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus, [s.n.] 1976Notas: 62 f. : ilAssunto(s): Cromossomos | Pteridófitas -- Manaus (AM) -- CitogenéticaClassificação Decimal de Dewey: 587 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1976 Sumário: A flora de pteridófitas da Amazônia conta com ca. 300 espécies das quais, ca. 100 são encontradas no Município de Manaus (Tryon & Conant, 1975) sendo que, aproximadamente 24% desta flora é atualmente conhecida citologicamente. Para a realização deste trabalho escolhemos a região de Manaus - Amazonas - Brasil, situada a 3º 08' 77" latitude S e 60º 01' 34" longitude W. Desta região foram estudadas 45 espécies de pteridófitas, dentre as quais 13 deram resultados citológicos. Estas espécies abrangem 10 gêneros, para as quais foi feita aqui na maioria das vezes, a primeira contagem cromossômica para a América Tropical. A determinação cromossômica foi feita com o material botânico coletado no período de novembro de 1974 à agosto de 1975, do qual preparamos lâminas utilizando os esporângios jovens, usando a técnica do esmagamento em carmin acético, após fixação em solução modificada de Carnoy (ácido acético glacial, clorofórmio e álcool absoluto, 1: 3: 5). A montagem permanente foi feita em Diaphane. O material-testemunha encontra-se depositado no Herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e alguns exemplares no New York Botanical Garden (NY). A identificação do material foi feita mediante comparação com material existente no Herbário do INPA e pelo Dr. J. T. Mickel, especialista em pteridófitas do New York Botanical Garden. A contagem do número cromossômico das 13 espécies presentemente estudadas, juntamente com as 11 anteriormente publicadas (Tryon, Bautista & Araújo, 1975) perfazem um total de 24 espécies, correspondendo a aproximadamente 24% das pteridófitas que ocorrem na região de Manaus (Tryon & Conant, 1975). Dentre as 13 espécies observadas, duas já foram anteriormente reportadas, Hymenophyllu polyanthos (Sw.) Sw. e Grammitis serrulata (Sw.) Sw., em outras regiões geográficas e, para as demais espécies são apresentadas as primeiras contagens cromossômicas. Os gêneros examinados com mais de uma espécie são: Trichomanes - Trichomanes cellulosum Sturm e Trichomanes pinnatum Hedw., Lindsaea - Lindsaea stricta (Sw.) Dry e Lindsaea sp e, Grammitis - Grammitis serrulata (Sw.) Sw. e Grammitis trichomanoides (Sw.) Ching. Os números cromossômicos encontrados variam entre n=ca. 14 - Hymenophyllum polyanthos e n=76 Lindsaea sp., representando baixos níveis de ploidia. As duas espécies referidas na literatura, apresentam os seguintes números cromossômicos: Hymenophyllum polyanthos com n=28 (Manton & Sledge, 1954; Walker, 1966) e n=27 (Mehra & Singh, 1957), Grammitis serrulata com n=ca.74 e 148 (Walker, 1966). Em nossas observações encontramos para estas mesmas espécies 2n=ca. 28 e n=74, respectivamente. Há uma variabilidade muito grande, quanto ao nível de ploidia das diferentes espécies. Assim temos: diplóide - Schizaea fluminensis Miers ex Sturm n=ca.72, Lindsaea stricta (Sw.) Dry. n=ca.47, Adiantum petiolatum Desv. 2n=60 e Grammitis trichomanoides (Sw.) Ching n=ca.36; tetraplóide - Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw. n=68 e Lindsaea sp n=76; octoplóide - Trichomanes pinnatum Hedw. n=ca.36. Ainda contamos com Arachniodes denticulata (Sw.) Morton com 2n=30 e Stigmatopteris meniscioides (Willd.) Kramer com 2n=60. Para estas espécies não calculamos o grau de ploidia, em virtude de não dispormos de referências sobre as mesmas.
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Livro Livro Biblioteca INPA
Dissertação T 587 A663n (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0557

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1976

A flora de pteridófitas da Amazônia conta com ca. 300 espécies das quais, ca. 100 são encontradas no Município de Manaus (Tryon & Conant, 1975) sendo que, aproximadamente 24% desta flora é atualmente conhecida citologicamente. Para a realização deste trabalho escolhemos a região de Manaus - Amazonas - Brasil, situada a 3º 08' 77" latitude S e 60º 01' 34" longitude W. Desta região foram estudadas 45 espécies de pteridófitas, dentre as quais 13 deram resultados citológicos. Estas espécies abrangem 10 gêneros, para as quais foi feita aqui na maioria das vezes, a primeira contagem cromossômica para a América Tropical. A determinação cromossômica foi feita com o material botânico coletado no período de novembro de 1974 à agosto de 1975, do qual preparamos lâminas utilizando os esporângios jovens, usando a técnica do esmagamento em carmin acético, após fixação em solução modificada de Carnoy (ácido acético glacial, clorofórmio e álcool absoluto, 1: 3: 5). A montagem permanente foi feita em Diaphane. O material-testemunha encontra-se depositado no Herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e alguns exemplares no New York Botanical Garden (NY). A identificação do material foi feita mediante comparação com material existente no Herbário do INPA e pelo Dr. J. T. Mickel, especialista em pteridófitas do New York Botanical Garden. A contagem do número cromossômico das 13 espécies presentemente estudadas, juntamente com as 11 anteriormente publicadas (Tryon, Bautista & Araújo, 1975) perfazem um total de 24 espécies, correspondendo a aproximadamente 24% das pteridófitas que ocorrem na região de Manaus (Tryon & Conant, 1975). Dentre as 13 espécies observadas, duas já foram anteriormente reportadas, Hymenophyllu polyanthos (Sw.) Sw. e Grammitis serrulata (Sw.) Sw., em outras regiões geográficas e, para as demais espécies são apresentadas as primeiras contagens cromossômicas. Os gêneros examinados com mais de uma espécie são: Trichomanes - Trichomanes cellulosum Sturm e Trichomanes pinnatum Hedw., Lindsaea - Lindsaea stricta (Sw.) Dry e Lindsaea sp e, Grammitis - Grammitis serrulata (Sw.) Sw. e Grammitis trichomanoides (Sw.) Ching. Os números cromossômicos encontrados variam entre n=ca. 14 - Hymenophyllum polyanthos e n=76 Lindsaea sp., representando baixos níveis de ploidia. As duas espécies referidas na literatura, apresentam os seguintes números cromossômicos: Hymenophyllum polyanthos com n=28 (Manton & Sledge, 1954; Walker, 1966) e n=27 (Mehra & Singh, 1957), Grammitis serrulata com n=ca.74 e 148 (Walker, 1966). Em nossas observações encontramos para estas mesmas espécies 2n=ca. 28 e n=74, respectivamente. Há uma variabilidade muito grande, quanto ao nível de ploidia das diferentes espécies. Assim temos: diplóide - Schizaea fluminensis Miers ex Sturm n=ca.72, Lindsaea stricta (Sw.) Dry. n=ca.47, Adiantum petiolatum Desv. 2n=60 e Grammitis trichomanoides (Sw.) Ching n=ca.36; tetraplóide - Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw. n=68 e Lindsaea sp n=76; octoplóide - Trichomanes pinnatum Hedw. n=ca.36. Ainda contamos com Arachniodes denticulata (Sw.) Morton com 2n=30 e Stigmatopteris meniscioides (Willd.) Kramer com 2n=60. Para estas espécies não calculamos o grau de ploidia, em virtude de não dispormos de referências sobre as mesmas.

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