Disponibilidade e eficiência no uso de nutrientes em florestas secundárias sob diferentes níveis de alteração na região de Santarém e Belterra, Amazônia Oriental / Alexandre Tadeu Brunello
Detalhes da publicação: Manaus: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 2016Notas: ix, 88 f.: il.; 30 cmAssunto(s): Florestas Secundárias | Fósforo | Solo -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 577.3 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2016 Sumário: Nós avaliamos a disponibilidade e a eficiência no uso de nutrientes em florestas exploradas (EXP), exploradas e queimadas (EXPQ) e em florestas em regeneração após corte-raso (CR), comparando-as com florestas sem modificações antrópicas detectáveis (PRI) situadas na Floresta Nacional do Tapajós. Para tal, os solos foram amostrados seguindo o protocolo padrão do Projeto RAINFOR. Com a finalidade de compreender a complexa dinâmica do fósforo nessas florestas, foi utilizado o fracionamento sequencial de fósforo (Hedley, 1982). Além disto, a eficiência no uso de nutrientes foi abordada através da metodologia utilizada por Vitousek (1982, 1984). A soma de bases nos solos, embora não tenha se diferenciado estatisticamente (p > 0,05), tende a ser maior onde houve a ocorrência de fogo, o que por sua vez reflete em valores de pH mais elevados nas florestas EXPQ e CR (4,36 ± 0,25 e 4,36 ± 0,21 , respectivamente). Nitrato, K trocável e a fração de fósforo Po NaOH se correlacionaram positivamente com a produção de serapilheira (ρ = 0,67; ρ = 0,52; ρ = 0,35, respectivamente), sugerindo que, possivelmente, esses nutrientes estão fortemente associados com a produtividade dessas florestas. Não encontramos diferenças nos teores nem na distribuição das frações de fósforo no solo quando analisadas isoladamente ou em combinação (p > 0,05). A eficiência no uso do fósforo (EUP) não foi diferente entre as florestas estudadas (p > 0,05). Há fortes indícios de que as florestas aqui estudadas estão limitadas por fósforo, haja visto os baixos teores deste elemento no solo, bem como seu baixo retorno anual via serapilheira e a alta eficiência com que as florestas ciclam o nutriente, independentemente das alterações na cobertura vegetal. Embora ainda seja possível observar um gradiente de eficiência no uso nitrogênio (p < 0,05), sobretudo nas áreas que sofreram os impactos mais drásticos (CR), o suprimento de nitrogênio no solo, aparentemente, se aproxima das condições naturais, algum tempo decorrido desde os distúrbios.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Biblioteca INPA | Dissertação | T 577.3 B894d (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 2017-0353 |
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Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2016
Nós avaliamos a disponibilidade e a eficiência no uso de nutrientes em florestas exploradas (EXP), exploradas e queimadas (EXPQ) e em florestas em regeneração após corte-raso (CR), comparando-as com florestas sem modificações antrópicas detectáveis (PRI) situadas na Floresta Nacional do Tapajós. Para tal, os solos foram amostrados seguindo o protocolo padrão do Projeto RAINFOR. Com a finalidade de compreender a complexa dinâmica do fósforo nessas florestas, foi utilizado o fracionamento sequencial de fósforo (Hedley, 1982). Além disto, a eficiência no uso de nutrientes foi abordada através da metodologia utilizada por Vitousek (1982, 1984). A soma de bases nos solos, embora não tenha se diferenciado estatisticamente (p > 0,05), tende a ser maior onde houve a ocorrência de fogo, o que por sua vez reflete em valores de pH mais elevados nas florestas EXPQ e CR (4,36 ± 0,25 e 4,36 ± 0,21 , respectivamente). Nitrato, K trocável e a fração de fósforo Po NaOH se correlacionaram positivamente com a produção de serapilheira (ρ = 0,67; ρ = 0,52; ρ = 0,35, respectivamente), sugerindo que, possivelmente, esses nutrientes estão fortemente associados com a produtividade dessas florestas. Não encontramos diferenças nos teores nem na distribuição das frações de fósforo no solo quando analisadas isoladamente ou em combinação (p > 0,05). A eficiência no uso do fósforo (EUP) não foi diferente entre as florestas estudadas (p > 0,05). Há fortes indícios de que as florestas aqui estudadas estão limitadas por fósforo, haja visto os baixos teores deste elemento no solo, bem como seu baixo retorno anual via serapilheira e a alta eficiência com que as florestas ciclam o nutriente, independentemente das alterações na cobertura vegetal. Embora ainda seja possível observar um gradiente de eficiência no uso nitrogênio (p < 0,05), sobretudo nas áreas que sofreram os impactos mais drásticos (CR), o suprimento de nitrogênio no solo, aparentemente, se aproxima das condições naturais, algum tempo decorrido desde os distúrbios.
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