Germinação e desenvolvimento da plântula de murumuru (Astrocaryum murumuru Mart.) /) Jucimara Gonçalves do Santos
Detalhes da publicação: Manaus 2015Notas: VII, 56 p. ilAssunto(s): Murumuru | Astrocaryum murumuru Mart | Germinação | Desenvolvimento de plântulaClassificação Decimal de Dewey: 582.046 7 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2015 Sumário: Astrocaryummurumuru é uma palmeira nativa da Amazônia que ocorre tanto em áreas sujeitas à inundação quanto em terra firme. Essa espécie tem sido bastante explorada pelas populações tradicionais para a extração da semente, que tem sido adquirida pelas indústrias de cosméticos. Apesar do seu potencial, as informações acerca da mesma ainda são poucas. Assim, essa pesquisa teve como objetivo estudar a germinação e o desenvolvimento da plântula de A. murumuru. Para tanto, este estudo foi dividido em três etapas. Na primeira, buscou-se caracterizar e descrever a germinação e o desenvolvimento da plântula de diferentes progênies. Aqui, verificou-se que progênies de A.murumuru apresentaram comportamentos distintos em todas as variáveis observadas. Além disso, constatou-se que o processo de germinação e de desenvolvimento da plântula é longo, mesmo com a retirada do endocarpo, levando em média 51 dias para alcançar o estádio de botão germinativo e 219 dias atingir o terceiro eofilo expandido. Na segunda etapa foi avaliada a translocação de reservas da semente durante o desenvolvimento da plântula de A.murumuru. Foi observado que a semente deA. murumuru possibilita reservas (metabólitos primários) que contribuem no desenvolvimento da plântula, além do estádio de terceiro eofilo expandido. Os lipídios foram os constituintes da semente de A. murumuru de maior expressão, seguidos dos açucares solúveis, proteínas e amido, que teve menor participação. E na terceira etapa, avaliou-se a germinação de sementes de A. murumuruem diferentes condições térmicas de estratificação. Foi constatado que a estratificação sob a temperatura de 40 °C por 3 horas/dia proporcionou o melhor desempenho quanto à germinação (formação do botão germinativo) e emergência (surgimento do primeiro catafilo) de A.murumuru.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Biblioteca INPA | Dissertação | T 582.046 7 S237g (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 2017-0073 |
Dissertação (mestre) - INPA, 2015
Astrocaryummurumuru é uma palmeira nativa da Amazônia que ocorre tanto em áreas sujeitas à inundação quanto em terra firme. Essa espécie tem sido bastante explorada pelas populações tradicionais para a extração da semente, que tem sido adquirida pelas indústrias de cosméticos. Apesar do seu potencial, as informações acerca da mesma ainda são poucas. Assim, essa pesquisa teve como objetivo estudar a germinação e o desenvolvimento da plântula de A. murumuru. Para tanto, este estudo foi dividido em três etapas. Na primeira, buscou-se caracterizar e descrever a germinação e o desenvolvimento da plântula de diferentes progênies. Aqui, verificou-se que progênies de A.murumuru apresentaram comportamentos distintos em todas as variáveis observadas. Além disso, constatou-se que o processo de germinação e de desenvolvimento da plântula é longo, mesmo com a retirada do endocarpo, levando em média 51 dias para alcançar o estádio de botão germinativo e 219 dias atingir o terceiro eofilo expandido. Na segunda etapa foi avaliada a translocação de reservas da semente durante o desenvolvimento da plântula de A.murumuru. Foi observado que a semente deA. murumuru possibilita reservas (metabólitos primários) que contribuem no desenvolvimento da plântula, além do estádio de terceiro eofilo expandido. Os lipídios foram os constituintes da semente de A. murumuru de maior expressão, seguidos dos açucares solúveis, proteínas e amido, que teve menor participação. E na terceira etapa, avaliou-se a germinação de sementes de A. murumuruem diferentes condições térmicas de estratificação. Foi constatado que a estratificação sob a temperatura de 40 °C por 3 horas/dia proporcionou o melhor desempenho quanto à germinação (formação do botão germinativo) e emergência (surgimento do primeiro catafilo) de A.murumuru.
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